Redação Folha Vitória
O juiz da 3ª Vara dos Feitos da Fazenda Pública Estadual, Manoel Cruz Doval, acatou denúncia do Ministério Publico Estadual (MPES) contra o ex-presidente do Tribunal de Justiça do Espírito Santo Frederico Pimentel e mais seis pessoas. Todos são acusados de participar de um esquema de fraude no concurso público realizado pelo órgão.Segundo o magistrado, a denúncia aponta fortes indícios da suposta prática de enriquecimento ilícito, prejuízo aos cofres públicos e violação dos princípios da Administração Pública. A possível fraude foi revelada durante Operação Naufrágio, deflagrada pela Polícia Federal.
Entre os envolvidos na ação estão parentes de Pimentel, como as filhas Roberta e Dione Schaider Pimentel, e também o ex-assessor da Presidência Leandro Sá Fortes, que segundo a denúncia, na época era namorado de Roberta. O juiz Bernardo Alcuri de Souza, responsável pela banca do concurso, Sebastião Pimentel Franco, ex-diretor da Fundação Ceciliano Abel de Almeida, entidade que realizou o concurso, e Cláudio Pimentel Balestrero também são suspeitos de integrarem o esquema.
No seu despacho, o juiz recusou argumentos apresentados pela defesa dos acusados e considerou legais as provas incluídas no processo da Operação Naufrágio, com escutas telefônicas feitas pela Polícia Federal com autorização da Justiça.
Foi a primeira vez que a justiça capixaba se manifestou sobre as irregularidades, confirmadas em julgamento no plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em maio do ano passado. As suspeitas de fraudes começaram a ser investigados no ano de 2005 – na mesma época em que aconteceu o concurso
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