MEDIÇÃO DE TERRA

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quarta-feira, 14 de março de 2012

Perto da cidade, belezas naturais atraem esportistas radicais no ES


Morro do Moreno, Mestre Álvaro e Mochuara formam circuito de esportes.
Para muitos capixabas, qualquer dia é dia para sair da rotina e se aventurar.

Juirana Nobres Do G1 ES

A Grande Vitória é cercada por montanhas e, na região, não é necessário ir muito longe para fazer turismo de aventura. Belezas naturais como o Morro do Moreno, em Vila Velha; o Mestre Álvaro, na Serra; e o Mochuara, em Cariacica; escondem um circuito para prática de esportes radicais. Para muitos capixabas, qualquer dia é dia para sair da rotina e se aventurar perto de casa.
MochuaraO lugar preferido do fotógrafo Cláudio Postay, de 39 anos, é o Mochuara. Ele conhece a região há 20 anos e sempre circula o monte de uma bicicleta. “É uma região muito bonita, com áreas verdes. Um prato cheio para fazer trilhas a pé ou de bike”, conta.
Para tornar o passeio mais divertido, o fotógrafo não vai sozinho e sempre arrasta vários amigos para uma aventura radical. Postay faz algumas recomendações aos menos experientes. “Recomendo levar água, cereal e uma boa bicicleta”, disse.
O tempo para uma boa pedalada, segundo Postay, é de aproximadamente 1h30. Com mais de 700 metros de altura, o Mochuara está cercado pela Mata Atlântica. Segundo a lenda, quando colonos franceses se aproximaram da baía de Vitória, avistaram o monte com uma névoa em volta do topo e associaram a um lenço, que em francês é “mouchoir”.

Morro do Moreno
Wilson Fly traz no sobrenome sua principal relação com o Morro do Moreno. Voar é sua vida e é do alto do maior pico do município de Vila Velha que ele se sente pleno. “Os melhores ventos são depois de 16h com vento nordeste/sudeste. Os praticantes preferem o horário de verão para relaxar e ficam até as 20h no céu”, afirma.
Segundo Fly, que é o presidente da Federação de Voo Livre do Espírito Santo e membro da Associação Brasileira de Parapente, qualquer pessoa pode praticar o voo livre, basta estar com alguém credenciado pela federação. “O voo duplo deve ser feito com um instrutor com habilitação. No Morro do Moreno tem sempre um instrutor à disposição”, disse o presidente.

O analista de sistemas, Zenilson Rocha, aproveita momentos de folga do trabalho para voar de parapente. “Às vezes faço isso em plena segunda-feira”, contou Rocha. O Morro do Moreno é um local para saltos de parapente, asa-delta e para a prática de escalada. Do topo do Morro, tem-se uma visão de 360º da cidade de Vila Velha, do mar e de Vitória.
Zenilson Rocha fazendo voo duplo de parapente com uma passageira no Morro do Moreno (Foto: Zenilson Rocha/ Arquivo pessoal)Zenilson Rocha fazendo voo duplo de parapente com uma passageira no Morro do Moreno (Foto: Zenilson Rocha/ Arquivo pessoal)
Mestre Álvaro
A jornalista e designer Flávia Lommez, é uma aventureira com várias especialidades. Ela faz escalada, rapel, trilha e voo livre. Um dos lugares preferidos é o Mestre Álvaro. “Gosto de praticar esportes radicais no Mestre Álvaro e, de lá, dou uma esticada até Nova Almeida sobrevoando aquela área linda. Na Grande Vitória, têm lugares lindos, mas, não adianta ficar só observando o paraíso, quero viver a adrenalina”, explicou.

O Mestre Álvaro é um dos monumentos naturais mais marcantes do município da Serra, na Grande Vitória. Com seus 833 metros de altitude, domina a planície litorânea, expondo seus contornos para quem aprecia de longe. O monte abriga uma das últimas áreas de Mata Atlântica de altitude do estado.
Flávia Lommez fazendo rapel (Foto: Flávia Lommez/ Arquivo pessoal)Flávia Lommez fazendo rapel (Foto: Flávia Lommez/ Arquivo pessoal)

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