MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 6 de março de 2012

PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS

DORA KRAMER - O Estado de S.Paulo
Tanto faz se a presidente Dilma Rousseff entrará ou não pessoalmente na campanha para as eleições municipais, conforme avisara, ou se vai a campo como pareceu indicar a substituição de um deputado petista no Ministério da Pesca, por um senador representante da Igreja Universal sob a legenda do PRB.

A presença de Dilma nos "palanques" - propaganda de rádio e televisão, "vistorias" em obras, inaugurações ou visitas presidenciais às cidades com vista a produzir noticiário festivo-eleitoral - não pesa necessariamente a favor.
Dado o desengonçado gestual e a desarticulação verbal da presidente nesse quesito, há casos em que a presença dela - ainda mais se excessiva - pode representar um fardo.
É diferente com Lula, a estrela da companhia. Se estiver bem de saúde para entrar na campanha, será disputadíssimo por exímio no manejo das paixões. Verdadeiras ou falsas.
Isso não significa que os partidos aliados sejam indiferentes ao apoio e à presença federais em suas campanhas. Tanto são fatores considerados fundamentais que o PMDB providenciou um "alto lá" para tentar impedir que o PT capture com exclusividade os benefícios de ser governo.
Mas não é exatamente a presença de Dilma o que reclamam. É a sinalização de poder que possa representar a "presença" da máquina federal ao lado deles.

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