Empresas do mesmo grupo forjavam competição em licitações.
Fraude gerou prejuízo de mais de R$ 15 milhões aos cofres públicos.
Fraude dos banheiros químicos gerou prejuízo de R$ 15 milhões (Foto: Juliano Rodrigues/Divulgação MP )
Existia uma grande diferença nos valores cobrados pelas empresas nos aluguéis dos banheiros químicos, segundo o MP. Em uma cidade do litoral gaúcho, por exemplo, o valor cobrado por dia pela locação é de R$ 24. Enquanto na cidade vizinha, o preço aumentava para R$ 55.
“Eles fingiam uma competição que não existia, além de montarem acordos de cartelização do mercado e dividirem o Estado em regiões, onde as empresas não entravam no território das outras”, disse Ricardo Felix Herbstrith, promotor de Justiça que conduziu a investigação.
O Ministério Público de Contas (MPC) já instaurou inspeções extraordinárias em 11 prefeituras no Rio Grande do Sul. Em Santa Catarina, o MPC realizará auditorias em diversos órgãos públicos.
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