MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 9 de março de 2012

Mesmo reaberta, unidade de saúde de MT deixa de atender pacientes


Unidade está atendendo parcialmente, após interdição.
Centro de Reabilitação Dom Aquino Corrêa (Cridac) fica em Cuiabá.

Do G1 MT

 Os pacientes do Centro de Reabilitação Dom Aquino Corrêa de Cuiabá passaram por diversos problemas na instituição na semana com a falta de limpeza no local e por conta da forte chuva que caiu sobre a capital. O Centro de Reabilitação atende pacientes de várias regiões do estado e, apesar de ter sido reaberto na última segunda-feira (2), após interdição, alguns atendimentos não estão sendo feitos, como hidroterapia e acupuntura. Um paciente filmou as condições precárias que se encontra a unidade. Nas imagens, a piscina aparece suja e os azulejos são antigos. Já no banheiro, a barra de apoio está enferrujada e as instalações elétricas e hidráulicas estão com defeito.
Outro paciente indignado com a situação humilhante de não conseguir atendimento se emocionou ao falar dos problemas da instituição pública. “Eu tenho família, tenho filhos e o tratamento de hidroterapia e acupuntura é necessária para eu fazer a operação. Quando a gente chega na perícia, somos insultados e humilhados e não aparece ninguém para dar explicação”, desabafou o pedreiro Vilmar Corrêa Boff.
A dona de casa Abigail da Costa tem problemas na coluna e saiu do bairro CPA para fazer consulta na unidade, mas perdeu a viajem, pois, também, não recebeu atendimento médico. “Disseram-me que está tudo fechado e estou indo embora com os exames sem fazer a avaliação”, reclamou.

Segundo os servidores do centro de saúde, os atendimentos estão paralisados por tempo indeterminado. “O que eu tenho passado para os pacientes é que o setor de hidroterapia está interditado no momento para reparos na estrutura”, salientou o fisioterapeuta Juliano Figueiredo.
No entanto, os funcionários admitem que os problemas na instituição são antigos. “Eu já tenho cinco anos aqui e quatro anos que trabalho no centro de hidroterapia e ouço promessas de que vamos mudar para outro prédio novo”, lembrou um servidor.
O secretário estadual de Saúde, Vander Fernandes, reconheceu que há problemas para serem sanados e prometeu que no prazo de aquisição dos produtos de urgência vai resolver a falta de materiais. Já no que diz respeito ao problema estrutural da instituição, o secretário culpa a burocracia pela demora. “Para poder fazer a manutenção da piscina, precisamos fazer a contratação de empresas e isso exige o processo de concorrência pública, terminado esse procedimento, a piscina vai voltar a funcionar”, prometeu o secretário.
A secretaria estadual de Saúde planeja mudar as instalações para o novo prédio em seis meses, conforme o secretário de saúde Vander Fernandes.

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