MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 13 de março de 2012

Japão mantém juros em até 0,1% e amplia programa de créditos


Crédito deve financiar pequenas empresas e setores capazes de crescer.
Banco Central espera que país volte ao caminho da recuperação moderada.

Da EFE

O Banco do Japão (BOJ) manteve nesta terça-feira (13) as taxas de juros entre 0% e 0,1%, ao tempo que decidiu ampliar seu programa de créditos para o crescimento industrial a 5,5 trilhões de ienes (US$ 66,5 bilhões).
O banco central japonês fez este anúncio ao término de sua reunião mensal de dois dias, na qual manteve os juros no baixíssimo nível em que se encontram desde dezembro de 2008, quando os rebaixou para enfrentar a crise econômica.
Em comunicado, a junta de governo do BOJ anunciou a extensão por dois anos do programa de créditos a juros baixos que introduziu em junho de 2010 para bancos comerciais, a fim de financiar pequenas empresas e setores com capacidade de crescimento.
O programa, que inicialmente expiraria em 31 de maio, ainda foi ampliado de 3,5 trilhões de ienes (US$ 42,3 bilhões) para 5,5 trilhões (US$ 66,5 bilhões).
Por outra parte, o BOJ prorrogou por um ano mais - até abril de 2013 - o respaldo creditício de 1 trilhão de ienes (US$ 12,09 bilhões) às instituições financeiras das zonas arrasadas pelo devastador tsunami de 2011.
Assim como em sua avaliação de fevereiro, o Banco do Japão indicou nesta terça que a atividade econômica do país permanece "mais ou menos plana", embora tenha havido alguns sinais de recuperação.
A entidade também reconheceu que as economias estrangeiras "ainda não saíram de uma fase de desaceleração", mas matizou que são observadas melhoras nos EUA, enquanto "a débil economia da Europa deixou de deteriorar-se".
Segundo o emissor japonês, a reconstrução das zonas assoladas pelo desastre de março de 2011 permitiu a "melhora moderada" do investimento empresarial e o consumo privado se afirmou "em parte graças às medidas para estimular a demanda de automóveis".
O BOJ espera que a terceira maior economia do mundo "saia gradualmente da atual fase de estagnação e volte ao caminho da recuperação moderada", embora ainda haja "um alto grau de incerteza" sobre a evolução da economia global.

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