MEDIÇÃO DE TERRA

MEDIÇÃO DE TERRA
MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 8 de março de 2012

Goiás oferece lazer e aventura em praias de água doce, lagos e cavernas


Acampamentos lotam as praias do Rio Araguaia entre julho e agosto.
Repleto de ilhas, Lago das Brisas tem cenário tropical no centro do país.

Adriano Zago Do G1 GO

Pôr do sol realiza um espetáculo juntamente com as aves típicas da região do Rio Araguaia (Foto: Adhemar Gomes/Arquivo pessoal)Pôr do sol no Rio Araguaia, em Aruanã (Foto: Adhemar Gomes/Arquivo Pessoal)
A cidade de Aruanã, distante 313 quilômetros de Goiânia, é um dos destinos mais procurados por turistas que buscam diversão às margens do Rio Araguaia. Com cerca de 2 mil km de extensão, o Rio Araguaia também corta os estados do Mato Grosso, Tocantins e Pará.
“Viajo mais de uma vez por ano para lá”, afirma o fotógrafo Adhemar Gomes Rodrigues, que aproveita as areias brancas e limpas às margens do Araguaia como cenário para as fotos. Rodrigues garante que o pôr do sol deixa os visitantes de boca aberta e dá a dica: “O vermelho intenso do sol e as leves corredeiras d’água fecham o dia com chave de ouro”.
A admiração pelo lugar é tanta que Rodrigues está produzindo um livro sobre a história do rio. O fotógrafo visita a região desde os 16 anos e, nesse período, conseguiu avistar diversos animais silvestres. “É incrível andar próximo deles. Já presenciei uma onça bebendo água, uma anta caminhando devagar, um veado-mateiro tentando subir o barranco. Além de um jacaré dormindo ao lado da barraca na praia em que eu estava acampado”, diz.
Para quem nunca esteve no rio, o fotógrafo dá um conselho: “Acho que ninguém pode morrer antes de conhecer as belezas do Rio Araguaia”.
O melhor período para conhecer as praias do Rio Araguaia é em meados de julho e agosto, quando a seca se intensifica e as ilhas de areia viram locais de acampamento. Porém, vale lembrar que os órgãos de meio ambiente de Aruanã (GO) exigem o cumprimento de normas de convivência para permitir a instalação de acampamentos, como não caçar ou não pescar sem licença ambiental e levar todo o lixo produzido no acampamento para ser depositado na cidade.
Segundo a Secretaria Municipal de Turismo de Aruanã, em meados da década de 1970, o Araguaia chegou a ser chamado de “lixão” por causa do descaso com a proteção das margens. Porém, atualmente o órgão afirmou que a maioria dos visitantes contribui com a limpeza do local.
Lago das Brisas
No interior de Goiás, distante 190 quilômetros de Goiânia, o município de Buriti Alegre atrai visitantes pelas águas de cor azul celeste do Lago das Brisas. Formado pelo encontro dos rios Piracanjuba, Corumbá e Parnaíba, o lago atinge 450 metros de profundidade por 1,8 mil metros de largura, além possuir inúmeras ilhas. “Essa é uma opção tanto para quem quer descansar como para quem gosta de atividades esportivas”, comenta o advogado Leandro Moura, que vive Goiânia, mas tem casa em uma das ilhas do lago.
Lago das Brisas é composto por ilhas e chega a aproximadamente 450 m de profundidade (Foto: Nando Moura/Arquivo pessoal)Lago das Brisas, em Goiás
(Foto: Nando Moura/Arquivo Pessoal)
“O lago é cercado por montanhas que formam um corredor por onde o vento passa e é possível sentir uma agradável brisa o tempo todo. Além disso, perto das ilhas está o Parque Estadual da Mata Atlântica em Goiás”, diz Moura.
Porém, o lago está a aproximadamente 27 km do centro da cidade e, por isso, é necessário que o visitante vá de carro, pois o município não oferece transporte público até o local. Há a opção de solicitar um táxi.
Parque Estadual de Terra Ronca
Já no Parque Estadual de Terra Ronca, em São Domingos, a cerca 600 quilômetros da capital, as grutas e cavernas escondem curiosidades inesperadas. “Depois de ouvir histórias interessantes de amigos que já tinham visitado a região, eu fiquei com uma tremenda vontade de conhecer. Foi incrível ver as cavernas”, revela a estudante de medicina Ana Carolina Lopes Rabelo.
Imagem mostra a proporção de uma das maiores cavernas da região (Foto: Ana Carolina Rabelo)Imagem mostra a proporção de uma caverna
(Foto: Ana Carolina Rabelo/Arquivo Pessoal)
Os enormes salões com formações de estalactites e estalagmite despertam mais do que a curiosidade. “Terra Ronca tem uma beleza singular e harmoniosa. É um lugar com uma essência divina”, acredita Ana Carolina.
Ela dá dicas para quem pretende colocar um mochilão nas costas e embarcar na aventura de conhecer a região. “Hospedei-me na casa de um dos guias da cidade e isso é muito comum por lá. Mas existem galpões que são alugados pelos próprios moradores da cidade. Em média, se gasta cerca de R$ 500 durante uma viagem de cinco dias”, lembra a estudante.

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