MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 18 de março de 2012

Escola orienta jovens a evitar gravidez precoce e doenças sexuais na Bahia


Escola é a única da rede estadual a dar espaço para a orientação sexual.
Cerca de 200 preservativos são distribuídos por mês pela escola.

Do G1 BA, com informações da TV BA
Em 2011, 30 mil garotas com idades entre 10 e 19 anos ficaram grávidas na Bahia. Para evitar a gravidez precoce e as doenças sexualmente transmissíveis, a escola Duque de Caxias, no bairro da Liberdade, em Salvador, passou a oferecer informações sobre sexualidade. A escola é a única da rede estadual a manter um espaço reservado para orientação sexual e distribuição de camisinhas.
É no intervalo de 20 minutos para o lanche que as professoras de arte e de matemática aproveitam para tirar dúvidas dos alunos. O trabalho das professoras é voluntário e começou há quase 16 anos.
“Nós percebemos que o número de meninas grávidas no corredor diminuiu, o número de meninos e meninas que buscam preservativo tem aumentado, permite também a gente fazer um trabalho interdisciplinar, onde, após a apresentação de seminários falando dos diversos temas ligados à sexualidade, eles representam isso através de peças de teatro, de quadros”, pontua Clara Núbia, professora.
Como o tema ainda é um assunto que gera desconforto em algumas famílias, muitos jovens aproveitam a oportunidade oferecida pela escola para tirar dúvidas sobre a iniciação sexual. “Eu vim aqui na escola, procurei me informar e a professora pegou e ensinou como eu podia me prevenir. Usando a camisinha para não pegar doenças [sexualmente] transmissíveis e também para não engravidar. É importante, muito importante esse espaço dentro da escola, ensina várias coisas à gente”, avalia uma estudante de 17 anos, que há alguns meses iniciou a vida sexual.
“Há uma mudança do comportamento do nosso alunado. Ele tem uma postura respeitada nos relacionamentos, nos namoros, namora dentro da escola sim, mas um namoro responsável. Não há exibição do corpo, isso eu acho que já é um reflexo do trabalho que vem sendo desenvolvido”, avalia Eliete Silva, diretora da escola.
Marlisson, de 19 anos, desde a primeira relação sexual, aos 17, pega camisinha na escola. São distribuídos mais de 200 preservativos por mês. “Quando eu venho pedir a camisinha ela sempre me dá uns conselhos ótimos, que eu levo para minha vida. Marlisson de Andrade,

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