MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quarta-feira, 14 de março de 2012

Em GO, secretário de Saúde fala sobre acúmulo de lixo em hospitais


Faleiros diz que pagamento à empresa de limpeza foi feito na terça-feira.
Até as 10h30 desta quarta-feira (14), os funcionários continuavam em greve.

Do G1 GO, com informações da TV Anhanguera
A greve dos servidores terceirizados dos hospitais públicos do estado de Goiás ainda era mantida no final da terça-feira (13). O movimento é da equipe responsável pela limpeza do Hospital Geral de Goiânia (HGG) e do Hospital de Doenças Tropicais (HDT). A paralisação teria começado no último sábado (10) em decorrência do atraso dos pagamentos desses funcionários. Até as 10h30 desta quarta-feira (14), os funcionários ainda estavam em greve.

Em entrevista à TV Anhanguera nesta quarta-feira (14), o secretário estadual de Saúde, Antônio Faleiros, comentou o episódio, que considera encerrado. “Essa questão é página virada, pois já a resolvemos na terça-feira (13). Esse problema do Hospital Geral de Goiânia (HGG) foi uma questão de prazos, e em grande parte por culpa da própria empresa”, disse.

Segundo o secretário, o estado atuou em duas frentes para solucionar o caso. Fez um pagamento de R$ 2,1 milhões e entrou com uma ação contra a empresa responsável pelo serviço de limpeza. “Com o pagamento, os funcionários não têm mais motivo para a greve; e a empresa tem que assumir as suas responsabilidades de não deixar que isso aconteça em uma unidade pública de saúde”, observa Faleiros.

Sem mudanças
Apesar das declarações do secretário, até o final da tarde de terça-feira a situação ainda não havia mudado no HDT e no HGG. Uma reportagem da TV Anhanguera mostrou que pelo menos 50 sacos de lixo estavam acumulados perto do refeitório do HDT. Outros 50 sacos de lixo hospitalar esperavam por recolhimento na ala C da enfermaria desse hospital. Devido à grande quantidade de lixo, os técnicos em enfermagem usavam máscaras.

O HDT atende pacientes com Aids e outras doenças contagiosas está com o atendimento prejudicado. “A situação mais delicada é a do paciente que fica prejudicado no atendimento e que passa a ter um maior risco de infecções. Por outro lado, há também a exposição dos próprios funcionários”, observa o diretor-geral do HDT, Boaventura Braz de Queiroz.

Lixo infectanteNo quarto andar do HGG, onde ficam os pacientes que fazem tratamento de rins e se submetem a sessões de hemodiálise, foram encontrados mais de dez sacos de lixo infectante. Na enfermaria 414, uma das lixeiras está tão cheia que parte do lixo ficou caído em volta do recipiente.
A doméstica Matildes Souza, que acompanha o marido que está internado reclamou para a reportagem da TV. “O paciente já está mal, já está ruim e ainda tem que ficar dentro do lixo?”, revolta-se.

Sobre a falta de macas em hospitais denunciadas por profissionais socorristas, o secretário afirma que se trata de uma questão de protocolo. Dessa forma, o paciente só pode ser deixado no hospital quando tiver alguém com responsabilidade para recebê-lo. Entendemos que tem que haver uma responsabilidade de quem chega com o paciente e não o largue lá como acontecia.

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