Moradores reivindicam término da construção da unidade educacional.
Governo diz que trabalhos devem ser retomados em até 45 dias.
A Secretaria Estadual de Educação (Seduc) afirmou que não tinha como dar uma posição sobre o problema porque a responsabilidade sobre a obra seria da Agência Goiana de Obras (Agetop).
Segundo o diretor de Obras Rodoviárias da Agetop, Marcos Musse, as obras foram interrompidas porque o convênio financeiro com a Secretaria de Educação do Estado de Goiás venceu em julho de 2011. Segundo o diretor, é esse convênio que permite a Agetop receber do órgão que a contratou, no caso a Secretaria da Educação, os recursos para pagar as faturas mensais da obra. Como o convênio venceu, não havia como a Seduc passar legalmente o recurso à Agetop.
Estrutura
Um grupo de moradores entrou no prédio pela primeira vez nesta segunda-feira (19). Eles ficaram muito impressionados com a estrutura. São 12 salas de aula que devem funcionar o dia todo, pois no lugar será instalada uma escola de tempo integral. O cabeleireiro Divino Pereira dos Santos comenta que é uma tristeza ver um empreendimento como esse sem ser utilizado. “Era uma coisa que já poderia estar sendo utilizada”, observa.
Como a escola ainda não está pronta, para cursar o segundo grau os estudantes do Setor Pontal Sul 2 devem ir para outro bairro. Um dos moradores comenta que a filha foi uma das vítimas de ladrões. “Eles colocaram um revólver nela e disseram que era um assalto. Eles levaram o celular dela e o de colegas também. Todo mundo ficou traumatizado. Ela ficou uma semana sem ir à escola”, diz o pai.
Na opinião dos moradores, se não fosse a paralisação, a obra já estaria pronta. “Nós precisamos da escola pronta para colocar nossos filhos. Hoje o que podemos deixar para os filhos é a educação. O governo bate na tecla de que quer melhorar a educação, mas pelo visto não”, critica a dona de casa Valéria Gomes Prudêncio.
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