MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 19 de março de 2012

Em GO, obras em escola de tempo integral estão paradas há quase 1 ano


Moradores reivindicam término da construção da unidade educacional.
Governo diz que trabalhos devem ser retomados em até 45 dias.

Do G1 GO, com informações da TV Anhanguera

Os moradores do Setor Pontal Sul 2, em Aparecida de Goiânia, reclamam que as obras de uma escola do bairro estão paradas há cerca de um ano. De acordo com uma placa afixada em frente ao prédio, o empreendimento foi orçado em R$ 2.317.560, 59. Esses recursos viriam do tesouro estadual, do governo federal e do Banco Mundial .

A Secretaria Estadual de Educação (Seduc) afirmou que não tinha como dar uma posição sobre o problema porque a responsabilidade sobre a obra seria da Agência Goiana de Obras (Agetop).

Segundo o diretor de Obras Rodoviárias da Agetop, Marcos Musse, as obras foram interrompidas porque o convênio financeiro com a Secretaria de Educação do Estado de Goiás venceu em julho de 2011. Segundo o diretor, é esse convênio que permite a Agetop receber do órgão que a contratou, no caso a Secretaria da Educação, os recursos para pagar as faturas mensais da obra. Como o convênio venceu, não havia como a Seduc passar legalmente o recurso à Agetop.

“O novo convênio foi assinado novamente na terça-feira (13). Nesse momento a Agetop está negociando com a empresa a retomada das obras. Caso haja um acordo, a obra será retomada em até 45 dias. Esse é o prazo para se fazer um novo contrato. Um aditivo contratual com a empresa, pois devemos cumprir todos os prazos legais”, explica o diretor de Obras Rodoviárias.

Estrutura
Um grupo de moradores entrou no prédio pela primeira vez nesta segunda-feira (19). Eles ficaram muito impressionados com a estrutura. São 12 salas de aula que devem funcionar o dia todo, pois no lugar será instalada uma escola de tempo integral. O cabeleireiro Divino Pereira dos Santos comenta que é uma tristeza ver um empreendimento como esse sem ser utilizado. “Era uma coisa que já poderia estar sendo utilizada”, observa.

Como a escola ainda não está pronta, para cursar o segundo grau os estudantes do Setor Pontal Sul 2 devem ir para outro bairro. Um dos moradores comenta que a filha foi uma das vítimas de ladrões. “Eles colocaram um revólver nela e disseram que era um assalto. Eles levaram o celular dela e o de colegas também. Todo mundo ficou traumatizado. Ela ficou uma semana sem ir à escola”, diz o pai.

Na opinião dos moradores, se não fosse a paralisação, a obra já estaria pronta. “Nós precisamos da escola pronta para colocar nossos filhos. Hoje o que podemos deixar para os filhos é a educação. O governo bate na tecla de que quer melhorar a educação, mas pelo visto não”, critica a dona de casa Valéria Gomes Prudêncio.

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