MEDIÇÃO DE TERRA

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quinta-feira, 8 de março de 2012

Dilma põe fiscal da CGU para segurar cofre de Cidades


Agência Estado
Redação Folha Vitória
Brasília - Em paz com o PP, um dos poucos partidos da base aliada do governo que não se rebelaram nos últimos dias, a presidente Dilma Rousseff voltou a pôr um fiscal da Controladoria-Geral da União (CGU) no segundo posto de um ministério. Dessa vez, e em acordo com o ministro Aguinaldo Ribeiro, ela nomeou Alexandre Cordeiro Macedo, da CGU, para a Secretaria-Executiva do Ministério das Cidades.

O Ministério das Cidades esteve envolvido em suspeitas de irregularidades ao mudar um parecer para uma obra da Copa de 2014 em Cuiabá. O projeto de construção de um corredor exclusivo para ônibus foi trocado por um veículo leve sobre trilhos, o que encareceu a obra em R$ 700 milhões. Essa mudança contribuiu para a queda do ministro Mário Negromonte, do PP. Ele foi substituído por Ribeiro, que era líder do partido na Câmara.

Dilma seguiu no Ministério das Cidades o mesmo receituário aplicado em casos anteriores de suspeita de irregularidades em órgãos do governo, sejam ministérios ou estatais. Antes, após demitir toda a diretoria do Departamento Nacional de Obras contra as Secas (Dnocs), ela entregou a diretoria administrativa e financeira da estatal a Vitor Souza Leão, servidor de carreira da CGU. Ele entrou no lugar de Albert Gradvohl, um protegido do PMDB do Ceará.

Na mesma penada, Dilma havia tirado Elias Fernandes da diretoria-geral do Dnocs. Fernandes tinha sido nomeado pelo líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN). Para contornar o mal-estar com Henrique Alves, a presidente deu-lhe o direito de nomear o substituto. Mas deixou a chave do cofre com o funcionário da CGU.

A mesma fórmula havia sido utilizada por Dilma para resolver problemas na Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Para o lugar de Rômulo Gonsalves na Procuradoria Jurídica da estatal, ela nomeou Rui Magalhães Piscitelli, advogado da Advocacia-Geral da União. Na faxina feita por Dilma no setor de agricultura do governo, a Procuradoria Jurídica apareceu como um dos focos de pareceres suspeitos.

No Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), de onde foi demitida toda a diretoria no rastro do escândalo no setor de transportes, a presidente recorreu também a um integrante da CGU para o lugar da diretoria-executiva. Pôs lá o procurador Tarcísio Gomes de Freitas, oriundo dos quadros da oficialidade do Exército. Na diretoria-geral nomeou o general Jorge Fraxe

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