No HDT, água invadiu enfermarias e até a UTI nesta segunda-feira (12).
Grevistas tiveram que deixar a paralisação de lado e limpar a unidade.
Após a água tomar conta de várias partes do hospital, os grevistas tiveram que deixar de lado a paralisação. Pegaram os rodos e trabalharam mais do que em um dia normal.
Um dos setores mais atingidos foi o de farmácia. O chão do local onde são armazenados os remédios e fraldas descartáveis ficou tomado por lama.
Pacientes e acompanhantes ficaram assustados. "Estava voltando água no ralo do banheiro. Uma água fétida. Em um hospital de grande porte que é até referência isso não deveria acontecer", reclamou a dona de casa Maria de Souza Gonzaga.
Dívida
Em nota, a empresa responsável pela limpeza nos hospitais confirma ter atrasado o salário dos funcionários, mas alega que a causa é a falta de pagamento do serviço por parte do estao. Segundo a empresa, a dívida do governo chega a R$ 6 milhões.
O superintendente de Gestão e Planejamento da Secretaria Estadual de Saúde, Valdi Marques de Sousa, afirma que desconhece a dívida de R$ 6 milhões. “O que temos faturado e apresentado por ela [empresa] é de R$ 3,7 milhões até o momento. Os R$ 6 milhões seriam por prestação de serviços futuros ou por serviços a serem realizados”, diz.
HGG
A paralisação dos funcionários da limpeza teria começado na quinta-feira (8). No domingo (11), familiares dos pacientes internados no Hospital Geral de Goiânia (HGG) denunciaram que o hospital estava sujo e cirurgias foram adiadas, em consequência da greve.
Imagens feitas por acompanhantes no HGG revelam sacos de lixo se acumulando nos corredores, em frente às portas dos quartos e amontoado em salas. Nesta segunda, a situação se repetia no HDT.
Nenhum comentário:
Postar um comentário