MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quarta-feira, 7 de março de 2012

Aumento nos abates de fêmeas pode reduzir rebanho de Mato Grosso


Estiagem e pragas reduziram o volume de pastagem.
Sem alternativa, pecuarista teve que abater matrizes.

Vivian Lessa Do G1 MT

O crescente abate de matrizes verificado no início do ano em Mato Grosso pode fazer com que o tamanho do rebanho diminua nos anos seguintes. A informação é do superintendente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Luciano Vacari, com base nos dados do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea) apresentados no último boletim do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). A pesquisa aponta que o número de animais abatidos aumentou 8% em janeiro em relação ao mês anterior, passando de 429 mil para 464 mil cabeças.
Este crescimento só foi possível graças ao aumento do abate de fêmeas. A quantidade de matrizes abatidas somou 235,9 mil cabeças no primeiro mês deste ano, o maior já registrado desde março de 2007. Com isso, a participação de fêmeas nas escalas de abate evoluiu de 46,2% em dezembro para 50,8% em janeiro de 2012. Vale ressaltar também que em janeiro de 2011 quando as fêmeas representavam 41,6% das escalas.
De acordo com Vacari, o crescente abate de fêmeas indica que o setor está passando por um período de crise. "Desde 2010 sofremos com a falta de reforma nas pastagens. A seca e doenças foram responsáveis por este cenário". Para ele, o mais importante é a conscientização do governo. "Precisamos de linhas de crédito compatíveis com a atividade". Segundo o representante da Acrimat, a ajuda governamental evitaria crises futuras. Essa situação também foi observada em 2005/2006 quando uma crise sanitária afetou o setor.

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