Manifestação ocorreu desde esta terça (6) em Confresa.
Estudantes devem ser remanejados de escola.
Alunos fecham escola como forma de protesto em
Confresa (Foto: Agência da Notícia/Uasley Werneck)
Cerca de 200 estudantes da escola Estadual Teotônio Carlos da Cunha Neto, no município de Confresa, a 1.160 km de Cuiabá, fecharam a entrada da unidade escolar como forma de protesto desde a noite desta terça-feira (6). A manifestação se dá por conta de uma decisão da secretaria estadual de Educação (Seduc) que determina o remanejamento de alunos do ensino médio para outra escola.Confresa (Foto: Agência da Notícia/Uasley Werneck)
Os estudantes, que são do período noturno, permaneceram na frente da escola durante toda esta quarta-feira (7) impedindo que houvesse aulas.
A diretora da escola, Margarete Nogueira, declarou que tanto ela como os estudantes foram pegos de surpresa com a decisão da Seduc, que ocorreu na tarde de terça após uma reunião com os gestores das unidades escolares do município. Ela ressalta que a medida da secretaria é para a contenção de gastos, com o objetivo de destinar as vagas dos estudantes do ensino médio para alunos do fundamental.
“Cheguei à escola na manhã desta quarta-feira e me deparei com o portão trancado. Os alunos não estão aceitando a determinação da Seduc, pois, já estão adaptados. Eles exigem a presença de algum representante da pasta para ouvi-los”, declarou a diretora ao G1. Uma representante da Seduc esteve reunida com os estudantes na tarde de hoje, mas ainda não houve negociação para retorno das aulas.
A diretora disse ainda que foram realizadas adequações e reformas na escola Nove de Julho para o recebimento dos estudantes do ensino médio. Segundo ela, o objetivo da Seduc, seria a contenção de gastos, destinando as vagas para estudantes do Ensino Fundamental.
A polícia Militar e membros do Conselho Tutelar também estiveram presentes no local para conter a manifestação. A coordenadora de gestão escolar da Seduc, Alcimaria Ataídes da Costa, informou que a Promotoria de Justiça do município está intervindo no protesto para que as aulas retornem ainda nesta quarta-feira.
A estudante Cristiane Geleski, do 3º ano do ensino médio, afirmou que o primeiro bimestre já está sendo concluído e que os alunos serão prejudicados com as mudanças. “Não sabemos quem serão os nossos novos professores e qual será o sistema da escola, sem contar a distância da escola Nove de Julho em relação a outra, onde a maioria dos estudantes mora próximo”, declarou ao G1 a estudante.
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