Abastecimento de água em área de perímetro irrigado foi interrompido.
Protesto é para que canais beneficiem os assentamentos da região.
Juntas, as duas barragens são responsáveis pela irrigação de seis mil hectares com plantios de frutas e verduras na região, mas o fornecimento de uma barragem, a mais próxima da cidade, foi interrompido no último domingo (04).
O fechamento da válvula que libera a água foi feito pelas lideranças locais do MST. Mais de 700 famílias invadiram a estação de recepção e bombeamento e estão acampadas em área restrita, pertencente à Chesf.
Os agricultores resolveram interromper a irrigação em protesto. Afirmam que em 2005 fizeram acordo para que a água também chegasse a 21 agrovilas e seis assentamentos. Hoje, de acordo com o MST, 1.300 famílias ainda dependem da água de poços e do abastecimento de carros-pipa.
As águas do Rio São Francisco estão a menos de 10 quilômetros. As famílias que ocuparam a área reivindicam à Chesf que canalize água suficiente para agrovilas e assentamentos, assim, os agricultores teriam condições de produzir.
A Secretaria de Agricultura do município acompanha a situação e aguarda a chegada de representantes da Chesf para conversar com os trabalhadores.
Os integrantes do MST permanecem na área do reservatório e informam que liberaram o abastecimento de água para as comunidades rurais.
João Franklin, superintendente de operações da Chesf, a Companhia Hidroelétrica do São Francisco, informa que o responsável pela área vai discutir o problema com os manifestantes.
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