Em Santo Antônio de Posse é época de colheita.
Clima colaborou com o desenvolvimento e a produção vai ser maior.
Santo Antônio de Posse, na região de Campinas, tem uma área de 200 hectares plantados com abacate. São mais de 10 variedades que produzem em média 20 mil toneladas do fruto ao ano.
Luis Ferreti é quem organiza e distribui a colheita. Ele começou aos 13 anos de idade e diz que muita coisa mudou. “Antes a gente chacoalhava o pé, tinha um gancho que colocávamos no galho, balançavamos e o abacate caia no chão. Hoje não tem pancada, não pode derrubar, fazemos com mais carinho”, conta orgulhoso.
Com o manejo adequado, os produtores conseguiram reduzir o índice de perda na lavoura de 20 para 2%. Isso envolve o equipamento de colheita e o cesto é feito pelos próprios agricultores com ferro, elos de corrente e uma proteção contra arranhões e machucados. O serviço é bem rápido, uma equipe com quatro pessoas colhe até oito toneladas de abacate por dia.
O cuidado segue até a embalagem. No barracão, o abacate é separado em duas categorias. Os frutos classe A vão direto para grandes redes de supermercados, já os que têm machucados são distribuídos para Ceasa. As caixas selecionadas ganham selos e custam o dobro das outras.
São Paulo é o principal produtor de abacate do Brasil, depois vem Minas Gerais e o Paraná. O preço da caixa de 20 quilos varia entre R$ 8 e R$ 18, dependendo da carga. Nesta época são vendidas as variedades geada e formoso, mas a diversificação permite manter o comércio ao longo do ano e a tendência é crescer.
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