Cerca de 1 milhão de visitantes são atraídos pela festa nesse época.
Expectativa da ABIH é que ocupação fique entre 90% a 95%.
Esses números justificam o otimismo do setor hoteleiro. “Nós estamos com a expectativa no Recife e Região Metropolitana de uma ocupação entre 90% e 95% e alguns hotéis chegando a 100% da ocupação”, afirmou o diretor-executivo da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH) em Pernambuco, Carlos Maurício Periquito.
Em uma pousada em Olinda, não sobrou nenhum quarto. Os pacotes com almoço e café da manhã variam entre R$ 4, 5 mil a R$ 6 mil. Em outro local, um quarto será transformado em um camarote de luxo para 60 foliões. Isso representa uma renda extra para a pousada, que vai cobrar R$ 250 a diária por pessoa, com direito ao almoço, mesa de frios e bebida a vontade. O cômodo tem uma visão privilegiada da Rua do Amparo, um dos principais palcos da folia da cidade.
Um novo negócio da festa mais lucrativa do ano. “O nosso público é cada vez mais exigente e mais interessado na cultura popular. Nós somos um grande produto étnico, folclórico e cultural para o Brasil”, disse Kleber Dantas, dono de uma pousada no Grande Recife.
A quantidade de leitos cresceu cerca de 7% em relação ao ano passado e agora são 15 mil e durante o carnaval, a hospedagem fica mais cara. O interesse de quem quer cair na folia, porém, não diminui. Os 199 quartos de um hotel na praia de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, estão reservados desde outubro. O pacote para duas pessoas dura cinco dias e custa R$ 2,5 mil. “Quem vem para cá são clientes de outros estados, como São Paulo, e até os clientes da Bahia”, destacou a gerente de hotel, Daniela Vieira.
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