MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Produtores tentam evitar que gado sofra com a falta de capim em SP


Chuvas irregulares e o forte calor prejudicam pastagens no oeste do estado.
Pecuarista complementa a alimentação para tentar reduzir o prejuízo.


O sol forte, o calor do auge do verão e as chuvas mal distribuídas no oeste paulista estão mudando a vida no campo. O verde é predominante, mas só a cor não representa alimento para o gado. Por enquanto, esta ainda é a principal fonte de alimento para os animais, mas não por muito tempo.
O criador Mauro Lopes cogita adotar uma medida que só utilizaria em época de muita seca. “Fazer a complementação no cocho de um proteinado de melhor qualidade para que a gente mantenha o boi no pasto e até ganhe um pouco mais de peso”, diz.
O gado de corte não é o único que sente os efeitos do clima quente dessa época. Os produtores do setor leiteiro foram os primeiros a perceber as consequências do calor. As vacas da propriedade do criador Guilherme Kuhn, que produziam de oito a nove litros por ordenha, estão produzindo de quatro a cinco litros de leite. O pecuarista já começou a complementar a alimentação dos animais para tentar reduzir os efeitos do clima e diminuir o prejuízo no leite. Além do sal mineral, a cana passa a fazer parte do cardápio no cocho.
Apesar de tanta reclamação, o sol forte e todo o calor são considerados pela meteorologia condições normais para a estação. O principal problema é a má distribuição das chuvas.
“Nós tivemos dias com muita água e um período mais longo, de sete a oito dias, sem chuva. Com o sol quente, esses sete ou oito dias pesam muito no balanço hídrico. Aí, vai faltar água para todo o ambiente”, alerta o climatologista Vagner Camarini.
GLOBO RURAL

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