Gurgel pediu ao governador da Bahia gravações de negociações entre PMs.
Reportagem do JN mostrou grevistas falando em bloquear rodovia.
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, pediu nesta sexta-feira (10) que o governador da Bahia, Jaques Wagner, envie ao Ministério Público Federal gravações relativas à greve dos policiais militares do estado. A intenção seria analisar eventual abertura de investigação de envolvidos em negociações para ações de vandalismo - reveladas na última quarta-feira em reportagem do Jornal Nacional.
As imagens mostram conversas gravadas com autorização judicial nas quais grevistas falam em queimar carretas e bloquear uma rodovia. Mostram também articulações para que a paralisação se estenda ao Rio de Janeiro, a São Paulo e outros estados. Os PMs envolvidos negam participação em ações violentas.
A presidente Dilma Rousseff chegou a afirmar nesta quinta-feira em Parnamirim, no interior de Pernambuco, que ficou "estarrecida" com os atos dos policiais. "Fiquei estarrecida ontem [quarta] quando vi gravações em uma televisão, a TV Globo, sobre o fato de que há outros interesses envolvendo a paralisação. Isso não é correto", afirmou a presidente durante visita às obras da ferrovia Transnordestina.
Nesta sexta, a Procuradoria da República na Bahia também instaurou procedimento para apurar a atuação do movimento grevista no estado. Segundo o MPF, a Procuradoria trabalha com a hipótese de crimes previstos na Lei de Segurança Nacional - entre eles sabotagem contra instalações militares, meios de comunicações, meios e vias de transporte e tentar impedir, com emprego de violência ou grave ameaça, o livre exercício de Poderes da União ou dos estados.
As imagens mostram conversas gravadas com autorização judicial nas quais grevistas falam em queimar carretas e bloquear uma rodovia. Mostram também articulações para que a paralisação se estenda ao Rio de Janeiro, a São Paulo e outros estados. Os PMs envolvidos negam participação em ações violentas.
A presidente Dilma Rousseff chegou a afirmar nesta quinta-feira em Parnamirim, no interior de Pernambuco, que ficou "estarrecida" com os atos dos policiais. "Fiquei estarrecida ontem [quarta] quando vi gravações em uma televisão, a TV Globo, sobre o fato de que há outros interesses envolvendo a paralisação. Isso não é correto", afirmou a presidente durante visita às obras da ferrovia Transnordestina.
Nesta sexta, a Procuradoria da República na Bahia também instaurou procedimento para apurar a atuação do movimento grevista no estado. Segundo o MPF, a Procuradoria trabalha com a hipótese de crimes previstos na Lei de Segurança Nacional - entre eles sabotagem contra instalações militares, meios de comunicações, meios e vias de transporte e tentar impedir, com emprego de violência ou grave ameaça, o livre exercício de Poderes da União ou dos estados.
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