Missão foi socorrer vítimas de um tombamento fictício de um trio elétrico.
Simulação aconteceu perto do Pátio do Carmo, na Avenida Dantas Barreto.
A Prefeitura do Recife simulou, na tarde deste sábado (4), o atendimento de feridos no caso de um tombamento de trio elétrico na Avenida Dantas Barreto, na altura do Pátio do Carmo. O local é um dos pontos de maior concentração de pessoas no sábado de carnaval, dia do desfile do Galo da Madrugada.
Simulação aconteceu na Avenida Dantas Barreto, perto do Pátio do Carmo, um dos pontos críticos do trajeto do Galo da Madrugada (Foto: Katherine Coutinho / G1)Participaram da ação 50 profissionais, entre policiais, médicos, socorristas, enfermeiros e auxiliares, além de cerca de 30 atores que interpretaram os feridos no acidente. “Essa é a oportunidade de testarmos, ensaiarmos um acidente que poderia acontecer. Escolhemos um dos pontos críticos, onde se concentram mais pessoas no dia do desfile do Galo. Assim, podemos analisar os pontos que precisamos melhorar e quais estão funcionando bem”, explica o secretário executivo de Saúde, Tiago Feitosa.
O treinamento também visa fortalecer a integração entre os órgãos que atuam no socorro durante o carnaval. “Todo ano, fazemos esse treinamento, a novidade foi que pioramos o quadro. Eu brinco que essa é uma peça que temos de ensaiar, mas que não queremos estrear”, afirma o coordenador geral do Serviço de Atendimento Móvel Metropolitano do Recife (Samu), Leonardo Gomes, que também coordena as equipes de atendimento.
Durante a simulação, aqueles que representavam os feridos mais leves precisavam interpretar o desespero de quem tem familiares feridos e acabam, sem querer, atrapalhando o atendimento médico. “Essa é uma realidade muito complicada. Uma pessoa se fere e a família toda aparece junto, complica”, acredita Elizabeth de Souza Amorim, professora da Universidade de Pernambuco, que também reforça os atendimentos no carnaval.
Polícia Rodoviária Federal também participou da encenação, simulando a necessidade do uso do helicóptero de resgate (Foto: Katherine Coutinho / G1)Esse foi o primeiro ano em que os kits desastre foram usados. “Esses kits contêm lonas e materiais de urgência, como os necessários para entubar o paciente com dificuldades respiratórias”, detalha Gomes. A triagem dos feridos é feita através de cores, presentes nas lonas e crachás. Nas lonas verdes, ficam os feridos menos graves, enquanto nas amarelas ficam aqueles que não podem caminhar. Já nas lonas vermelhas ficam os mais graves, que além de não poder caminhar, apresentam outros problemas. Nos tecidos de cor cinza são colocados os corpos das vítimas fatais.
A veracidade da simulação, que contou com maquiagem nos ferimentos, impressionou quem passava pelo local e não entendia que era uma encenação. “Eu achei que era de verdade, mesmo o pessoal dizendo que era simulação”, admite a vendedora Lucinda Alves. “Nunca vi um negócio desses, é impressionante como eles são rápidos. Só espero que no dia, se acontecer alguma coisa, seja assim mesmo”, comenta o taxista Edvaldo da Silva.
O secretário executivo também espera que tudo funcione corretamente em caso de problemas no desfile do Galo. “As motos chegaram em cinco minutos e as ambulâncias em oito. Esse é um resultado muito positivo, até por que o trânsito tende a ser melhor no carnaval. Um dos pontos que precisamos rever com a Polícia Militar, a Guarda Municipal e o Corpo de Bombeiros é a contenção das pessoas na hora do pouso do helicóptero”, avalia Feitosa.
Participaram da simulação seis ambulâncias e dois helicópteros, além de um posto móvel de saúde. No dia do Galo da Madrugada, serão 22 ambulâncias, dois helicópteros de resgate e seis postos, cada um com três médicos, três enfermeiros, cinco técnicos de enfermagem, cinco socorristas e materiais de socorro, de seringas a remédios controlados e desfibriladores.
Atores interpretaram os feridos no acidente e maquiagem fez os ferimentos fictícios parecerem reais, atraindo a atenção de quem passava por lá (Foto: Katherine Coutinho / G1)Copa
O treinamento desse sábado funcionou também como um teste para a Copa do Mundo. “Recife está sendo avaliado para eventos de grande porte. O Galo da Madrugada é o nosso maior evento do carnaval. Por isso, estamos filmando e documentando tudo para mandar para o Comitê da Copa em Brasília, de forma que eles possam avaliar como estamos nesse quesito”, explica Tiago Feitosa.
No dia do Galo da Madrugada, no sábado de Zé Pereira, uma equipe da Câmara Técnica da Copa do Mundo estará presente no Recife para avaliar como a cidade lida com eventos de grande porte.
Simulação aconteceu na Avenida Dantas Barreto, perto do Pátio do Carmo, um dos pontos críticos do trajeto do Galo da Madrugada (Foto: Katherine Coutinho / G1)O treinamento também visa fortalecer a integração entre os órgãos que atuam no socorro durante o carnaval. “Todo ano, fazemos esse treinamento, a novidade foi que pioramos o quadro. Eu brinco que essa é uma peça que temos de ensaiar, mas que não queremos estrear”, afirma o coordenador geral do Serviço de Atendimento Móvel Metropolitano do Recife (Samu), Leonardo Gomes, que também coordena as equipes de atendimento.
Durante a simulação, aqueles que representavam os feridos mais leves precisavam interpretar o desespero de quem tem familiares feridos e acabam, sem querer, atrapalhando o atendimento médico. “Essa é uma realidade muito complicada. Uma pessoa se fere e a família toda aparece junto, complica”, acredita Elizabeth de Souza Amorim, professora da Universidade de Pernambuco, que também reforça os atendimentos no carnaval.
Polícia Rodoviária Federal também participou da encenação, simulando a necessidade do uso do helicóptero de resgate (Foto: Katherine Coutinho / G1)A veracidade da simulação, que contou com maquiagem nos ferimentos, impressionou quem passava pelo local e não entendia que era uma encenação. “Eu achei que era de verdade, mesmo o pessoal dizendo que era simulação”, admite a vendedora Lucinda Alves. “Nunca vi um negócio desses, é impressionante como eles são rápidos. Só espero que no dia, se acontecer alguma coisa, seja assim mesmo”, comenta o taxista Edvaldo da Silva.
O secretário executivo também espera que tudo funcione corretamente em caso de problemas no desfile do Galo. “As motos chegaram em cinco minutos e as ambulâncias em oito. Esse é um resultado muito positivo, até por que o trânsito tende a ser melhor no carnaval. Um dos pontos que precisamos rever com a Polícia Militar, a Guarda Municipal e o Corpo de Bombeiros é a contenção das pessoas na hora do pouso do helicóptero”, avalia Feitosa.
Participaram da simulação seis ambulâncias e dois helicópteros, além de um posto móvel de saúde. No dia do Galo da Madrugada, serão 22 ambulâncias, dois helicópteros de resgate e seis postos, cada um com três médicos, três enfermeiros, cinco técnicos de enfermagem, cinco socorristas e materiais de socorro, de seringas a remédios controlados e desfibriladores.
Atores interpretaram os feridos no acidente e maquiagem fez os ferimentos fictícios parecerem reais, atraindo a atenção de quem passava por lá (Foto: Katherine Coutinho / G1)O treinamento desse sábado funcionou também como um teste para a Copa do Mundo. “Recife está sendo avaliado para eventos de grande porte. O Galo da Madrugada é o nosso maior evento do carnaval. Por isso, estamos filmando e documentando tudo para mandar para o Comitê da Copa em Brasília, de forma que eles possam avaliar como estamos nesse quesito”, explica Tiago Feitosa.
No dia do Galo da Madrugada, no sábado de Zé Pereira, uma equipe da Câmara Técnica da Copa do Mundo estará presente no Recife para avaliar como a cidade lida com eventos de grande porte.
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