Valdemar Oliveira foi ao local onde policiais estão acampados pela manhã.
Ele disse que líder da greve garantiu que todas as crianças foram retiradas.
O subcoordenador do Centro de Defesa da Criança e Adolescente (Cedeca), Valdemar Oliveira, disse nesta terça-feira (7), após visitar o prédio da Assembleia Legislativa da Bahia (AL), em Salvador, que não há mais nenhuma criança no local.
"Visitamos todas as instalações do prédio e constatamos que não há mais crianças, nem adolescentes no local. Não acredito que haja alguma camuflada. Acredito na palavra de Prisco, que garantiu que todas elas saíram ontem [segunda-feira] e na nossa vizualição", afirmou.
Oliveira disse que não foi informado sobre o número exato de crianças que estariam no local desde o início da greve. Segundo o tenente-coronel Cunha, chefe de comunicação do Exército, na noite de segunda-feira (6) sete crianças deixaram a AL. O G1 esteve desde o início do dia em frente à Assembleia e não testemunhou a saída de crianças do local nesta terça-feira (7).
O subcoordenador esteve na Assembleia no início da tarde desta terça-feira. Durante a manhã, a Secretaria de Comunicação do Estado (Secom) chegou a informar que ainda hoje havia 30 crianças no local.
A comunicação do Exército, que também trabalha na área, afirmou nesta manhã que foram solicitados pelos PMs que estão dentro da Assembleia, mantimentos para crianças que estariam no local. A solicitação foi atendida pela Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA).
Sobre possíveis punições aos pais que levaram os filhos para a Assembleia, Valdemar Oliveira disse que, embora os responsáveis pelas crianças e adolescentes tenham desobedecido ao Estatuto da Criança e do Adolescente, não é o momento de pensar em sanções.
"Estamos interessados em ver a greve acabar. Lá dentro [da Assembleia] eu senti a expectativa de que pode se chegar a um acordo hoje. Prisco me informou que foi enviada uma pauta na qual foi feita o mínimo de exigências e foram tirados vários itens. Espero que os manifestantes cheguem a um acordo com o governo", disse. O governo do estado está reunido desde as 10h desta terça-feira com representantes do movimento grevista. Ainda não há informações de avanços nas negociações.
Segundo Mônica Barroso, promotora do MP-BA, o pedido de medida cautelar foi feito na noite de domingo (5) pela promotora Ediene Lousado e deferido pelo juiz plantonista na manhã desta segunda-feira (6). “O Ministério Público entende que as crianças que estão na Assembleia estão em situação de risco e podem sofrer danos à integridade física e psicológica”, afirma a promotora. Ela acrescenta que o órgão aguarda o cumprimento da decisão através das autoridades policiais.
O governo do estado divulgou através de nota que o subcoordenador do Centro de Defesa da Criança e Adolescente (Cedeca), Waldemar Oliveira, esteve na Assembleia no início da noite desta segunda-feira e constatou a existência de condições impróprias para a presença de crianças e adolescentes. A nota informa ainda que dois conselheiros tutelares apresentaram aos manifestantes a decisão concedida pelo juiz.
“Eu perguntei quantas crianças e adolescentes estão aqui e me disseram que este número gira em torno de 150. Foi dado conhecimento ao comando da greve sobre esta liminar, e a expectativa é que se cumpra. Caso haja o descumprimento desta ordem judicial, com certeza alguém vai ter que responder”, afirmou Oliveira através da nota.
"Visitamos todas as instalações do prédio e constatamos que não há mais crianças, nem adolescentes no local. Não acredito que haja alguma camuflada. Acredito na palavra de Prisco, que garantiu que todas elas saíram ontem [segunda-feira] e na nossa vizualição", afirmou.
Oliveira disse que não foi informado sobre o número exato de crianças que estariam no local desde o início da greve. Segundo o tenente-coronel Cunha, chefe de comunicação do Exército, na noite de segunda-feira (6) sete crianças deixaram a AL. O G1 esteve desde o início do dia em frente à Assembleia e não testemunhou a saída de crianças do local nesta terça-feira (7).
O subcoordenador esteve na Assembleia no início da tarde desta terça-feira. Durante a manhã, a Secretaria de Comunicação do Estado (Secom) chegou a informar que ainda hoje havia 30 crianças no local.
Sobre possíveis punições aos pais que levaram os filhos para a Assembleia, Valdemar Oliveira disse que, embora os responsáveis pelas crianças e adolescentes tenham desobedecido ao Estatuto da Criança e do Adolescente, não é o momento de pensar em sanções.
"Estamos interessados em ver a greve acabar. Lá dentro [da Assembleia] eu senti a expectativa de que pode se chegar a um acordo hoje. Prisco me informou que foi enviada uma pauta na qual foi feita o mínimo de exigências e foram tirados vários itens. Espero que os manifestantes cheguem a um acordo com o governo", disse. O governo do estado está reunido desde as 10h desta terça-feira com representantes do movimento grevista. Ainda não há informações de avanços nas negociações.
Crianças começaram a deixar Assembleia na noite
de segunda-feira, junto com adultos
(Foto: Vaner Casaes/Agência A Tarde/AE )
Criançasde segunda-feira, junto com adultos
(Foto: Vaner Casaes/Agência A Tarde/AE )
Segundo Mônica Barroso, promotora do MP-BA, o pedido de medida cautelar foi feito na noite de domingo (5) pela promotora Ediene Lousado e deferido pelo juiz plantonista na manhã desta segunda-feira (6). “O Ministério Público entende que as crianças que estão na Assembleia estão em situação de risco e podem sofrer danos à integridade física e psicológica”, afirma a promotora. Ela acrescenta que o órgão aguarda o cumprimento da decisão através das autoridades policiais.
O governo do estado divulgou através de nota que o subcoordenador do Centro de Defesa da Criança e Adolescente (Cedeca), Waldemar Oliveira, esteve na Assembleia no início da noite desta segunda-feira e constatou a existência de condições impróprias para a presença de crianças e adolescentes. A nota informa ainda que dois conselheiros tutelares apresentaram aos manifestantes a decisão concedida pelo juiz.
“Eu perguntei quantas crianças e adolescentes estão aqui e me disseram que este número gira em torno de 150. Foi dado conhecimento ao comando da greve sobre esta liminar, e a expectativa é que se cumpra. Caso haja o descumprimento desta ordem judicial, com certeza alguém vai ter que responder”, afirmou Oliveira através da nota.
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