A decisão foi tomada em assembleia na noite de segunda-feira (13).
Categoria deve manter 30% dos funcionários em atuação.
Motoristas e cobradores se reúnem em frente a uma empresa de ônibus em Curitiba. Os pneus de três ônibus foram furados e os veículos estão parados na saída da empresa (Foto: Karine Garcia/ RPCTV)
A contraproposta oferecida pelo setor patronal foi de 7% de reajuste e foi rejeitada pelos trabalhadores.A paralisação foi decretada em assembleia geral da categoria na Praça Rui Barbosa, no Centro da cidade. Mais de mil profissionais participaram. O serviço foi suspenso a partir das 2h e não há previsão de retorno.
De acordo com a lei, em caso de greve nos serviços essenciais para a sociedade, pelo menos, 30% dos trabalhadores devem manter a atividade. Entretanto, segundo o presidente do Sindicato dos motoristas e cobradores de ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc), Anderson Teixeira, este mínimo pode não ser cumprido de imediato.
“Nós pedimos em ofício à Urbs quais seriam as linhas e quantos ônibus rodavam e esse ofício não chegou, então, fica difícil você falar vai rodar 30%. Trinta por cento seria que número?”. Teixeira afirmou também que o Sindimoc vai tentar suprir a necessidade da população.
Por decisão judicial, emitida na madrugada desta terça-feira (14), o Sindimoc terá que viabilizar a circulação de 80% dos ônibus da frota de Curitiba nos horários de pico, das 6h às 9h e das 16h30 às 20h. De acordo com a prefeitura de Curitiba, a Urbs apresentou uma representação à Justiça algumas hora após a greve ser deflagrada.
A Rede Integrada de Transporte (RIT) tem 1.915, ônibus que, em dias úteis transportam 2,3 milhões de passageiros. A Rede atende Curitiba e 13 municípios da Região Metropolitana. São 355 linhas integradas, 30 terminais de transporte e 364 estações tubo.
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