Criança, vítima de violência sexual, morreu de hepatite A e pneumonia.
Por falta de vaga, médicos improvisaram uma UTI na sala de reanimação.
Uma menina de 11 anos morreu, às 10h desta segunda-feira (13), na sala de reanimação do Pronto-Socorro da Zona Oeste de Manaus, com quadro de pneumonia e hepatite A. De acordo com o conselheiro tutelar da Zona Leste, Francisco Castro, a criança estava à espera de um leito de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) em algum hospital infantil da rede pública, mas não conseguiu vaga por causa de lotação em todas as unidades.
A Secretaria de Saúde do Estado (Susam) confirmou a falta de vagas nas UTIs nos hospitais infantis, mas ressaltou que os pacientes são encaminhados para hospitais particulares. A menina não foi transferida porque, segundo a Susam, "ela estava dentro da sala de reanimação recebendo cuidados similares aos de uma UTI".
O conselheiro tutelar informou ao G1 que irá encaminhar uma denúncia ao Ministério Público do Estado (MPE), com pedido de investigação do caso. "Sabemos que o estado dela era grave, mas houve negligência do poder público", disse.
A menina, que, de acordo com o conselheiro, foi vítima de maus tratos e violência sexual, estava internada no PS da Zona Oeste desde domingo (12) à noite. Ela estava sob os cuidados do conselheiro tutelar, que afirmou ter procurado leito de UTI nos prontos-socorros e hospitais infantis em Manaus, mas não conseguiu por causa da lotação. "Minha busca, sem sucesso, durou até a madrugada. Tinha medo de que esta menina morresse sem ter tido um tratamento médico adequado, mas o pior aconteceu", lamentou.
Francisco Castro contou que atendia a criança desde o mês passado, após ela denúncia de que ela teria sido vítima de maus tratos e abuso sexual cometidos pelo próprio pai. Ela morava no bairro Colônia Antônio Aleixo, Zona Leste de Manaus. Segundo ele, a criança passou mal dentro do Serviço de Acolhimento Institucional (SAI), antiga Central de Resgate, e foi levada à Fundação de Medicina Tropical do Amazonas (FMT-AM), onde foi diagnosticada com hepatite.
Durante o tratamento médico, a menina apresentou outros sintomas e foi encaminhada ao Serviço de Pronto-Atendimento (SPA) do bairro São Raimundo e em seguida ao PS da Zona Oeste, onde foi confirmada a pneumonia, já em estado avançado. "Os médicos disseram que ela precisaria ser transferida para uma UTI. Eles disseram que não havia vaga, mesmo assim eu percorri os hospitais e em todos eles, me disseram que não havia condições de atendê-la", disse Franscisco.
A Secretaria de Saúde do Estado (Susam) confirmou a falta de vagas nas UTIs nos hospitais infantis, mas ressaltou que os pacientes são encaminhados para hospitais particulares. A menina não foi transferida porque, segundo a Susam, "ela estava dentro da sala de reanimação recebendo cuidados similares aos de uma UTI".
O conselheiro tutelar informou ao G1 que irá encaminhar uma denúncia ao Ministério Público do Estado (MPE), com pedido de investigação do caso. "Sabemos que o estado dela era grave, mas houve negligência do poder público", disse.
A menina, que, de acordo com o conselheiro, foi vítima de maus tratos e violência sexual, estava internada no PS da Zona Oeste desde domingo (12) à noite. Ela estava sob os cuidados do conselheiro tutelar, que afirmou ter procurado leito de UTI nos prontos-socorros e hospitais infantis em Manaus, mas não conseguiu por causa da lotação. "Minha busca, sem sucesso, durou até a madrugada. Tinha medo de que esta menina morresse sem ter tido um tratamento médico adequado, mas o pior aconteceu", lamentou.
Francisco Castro contou que atendia a criança desde o mês passado, após ela denúncia de que ela teria sido vítima de maus tratos e abuso sexual cometidos pelo próprio pai. Ela morava no bairro Colônia Antônio Aleixo, Zona Leste de Manaus. Segundo ele, a criança passou mal dentro do Serviço de Acolhimento Institucional (SAI), antiga Central de Resgate, e foi levada à Fundação de Medicina Tropical do Amazonas (FMT-AM), onde foi diagnosticada com hepatite.
Durante o tratamento médico, a menina apresentou outros sintomas e foi encaminhada ao Serviço de Pronto-Atendimento (SPA) do bairro São Raimundo e em seguida ao PS da Zona Oeste, onde foi confirmada a pneumonia, já em estado avançado. "Os médicos disseram que ela precisaria ser transferida para uma UTI. Eles disseram que não havia vaga, mesmo assim eu percorri os hospitais e em todos eles, me disseram que não havia condições de atendê-la", disse Franscisco.
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