MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Hospital em Vitória esqueceu gaze dentro de criança, diz família


Segundo a mãe, criança expeliu gaze nas fezes após passar por biópsia.
Sesa disse que os pais retiraram a criança do hospital antes de receber alta.

Do G1 ES, com informações da TV Gazeta
Os pais de um menino de 6 anos afirmam que o filho expeliu cerca de 50 centímetros de gaze nas fezes, após passar por uma biópsia no Hospital Infantil de Vitória. Segundo a família, o diágnóstico dado estava errado. A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) informou que os pais retiraram a criança do hospital antes do paciente receber alta, assumindo toda a responsabilidade pela descontinuidade do tratamento.
A mãe, Eudicéia Nascimento, conta que em novembro, o menino passou por uma biópsia no Hospital Infantil de Vitória para descobrir o motivo de um inchaço constante no intestino. Desde que nasceu, a criança já fez vários exames. Em 2011, segundo a mãe, a barriga inchou ainda mais.
"Uma médica disse que ele tinha megacólon, doença que paralisa parte do intestino, e resolveu que ele deveria operar. Com o problema diagnosticado, foi marcada uma cirurgia em São Paulo. Enquanto esperava o dia de viajar, meu filho começou a passar mal e começou a sair algo estranho nas fezes. Depois vimos que era um pedaço grande de gaze. Procuramos o hospital, mas ninguém quis ou soube explicar o que aconteceu", afirma. A família, então, decidiu não operar e procurar um especialista em São Paulo. Lá, o médico disse que o caso dele não precisava de operação.
A direção do Hospital Estadual Infantil de Vitória informou, por nota, que o paciente deu entrada no dia 16 de novembro de 2011, com um quadro de constipação crônica gravíssima (dificuldade de evacuar), visto que estava há mais de 15 dias sem ir ao banheiro. O diagnóstico de megacólon agangliônico foi confirmado por meio de biópsia, realizada no dia 22 de novembro.
Segundo a direção do hospital, durante o procedimento, os médicos tiveram que fazer a limpeza do cólon do paciente mais de uma vez e que, embora a criança não tenha recebido alta, o responsável o retirou do hospital assumindo toda responsabilidade pela descontinuidade do tratamento.

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