OAB visitou três postos de saúde da capital do Ceará nesta segunda (13).
Comissão fará um relatório sobre problemas e cobrará soluções.
A OAB constatou falta de equipamento para atendimento básico no Posto de Saúde da Parangaba. Uma senhora que chegou ao local com pressão alta teve de ser levada ao Hospital de Messejana de ambulância porque não havia remédios no posto.
Segundo a comissão, esse é um dos problemas que leva à superlotação dos hospitais da capital cearense. "É um problema bem simples, falta de remédio que tem que ter para não lotar os hospitais como o IJF", diz Agnel Conde Neto, do Conselho de Saúde de Fortaleza.
Conseguir atendimento no Posto da Parangaba é difícil, são dois médicos, segundo a coordenação. Os pacientes lotam a fila de espera e às vezes não conseguem atendimento. "A gente vem de madrugada, fica exposto a assalto", diz a professora Cristiana Cavalcante.
O Posto de Saúde da Serrinha teve estrutura elogiada, mas também recebeu críticas da comissão: "Necessita-se de providenciar uma melhoria no setor de esterilização, eles não contam com área de expurgo, que é muito importante", avalia Maria Neodam Tavares, do conselho regional de medicina.
Já o Posto do Itapery, o mais novo dos três postos visitados nesta segunda-feira pela comissão de saúde da OAB. O posto recebeu elogios de pacientes e da comissão. "Aqui é um posto de 24 horas. O que a coordenação pode fazer para ajudar o paciente e está no alcance dela ela ajuda", diz a paciente Maria Cláudia. No posto do Itapery, são realizados diariamente 900 atendimento e há cinco médicos.
Até junho, a comissão da OAB deve visitar mais 13 visitas a postos de saúde da capital cearense, as informações serão repassadas à prefeitura para cobrar soluções viáveis aos problemas.
"Nós vamos especificamente analisar a estrutura física da unidades básicas de saúde e o equipamento, medicamentos disponíveis e os recursos humanos", afirma o presidente da comissão de saúde da OAB, Ricardo Madeiro.
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