Criadores com boi rastreado investem visando o mercado externo.
Pecuaristas acreditam que a perspectiva é promissora para 2012.
Na propriedade em Barretos, em São Paulo, 300 animais são levados todos os dias ao abate em frigoríficos especializados em exportação. O gado só embarca depois que são cumpridas as exigências de controle e rastreamento.
“Todas as informações, como medicamentos, são analisadas. Se estiver tudo certo, o animal está pronto para ser embarcado e para a exportação”, explica Felipe Oliveira, zootecnista.
A fazenda, que pertence ao pecuarista André Reis, é uma das propriedades habilitadas a exportar a carne para a Europa. “Essa carne tem valor agregado. Nossos controles têm que acompanhar. Eu acho que isso é normal seja desde a alimentação que os animais recebem e o controle de carência de medicamentos e de resíduo na carne. O alimento tem de ser tratado com cautela, com carinho e com cuidado”, diz.
O preço da arroba do boi gordo no estado de São Paulo, que teve uma queda na primeira quinzena de fevereiro, vale 6% a menos do que no mesmo período do ano passado. Mesmo assim, os pecuaristas acreditam que a perspectiva é promissora para 2012 e vale a pena investir na atividade.
O confinamento na propriedade de André Reis vai engordar 40 mil cabeças de gado este ano, com um aumento de 20% em relação a 2011. O pecuarista está de olho nas exportações brasileiras de carne, que aumentaram em volume no mês de janeiro.
O frigorífico que exporta para mais de cem países comemora o crescimento nas vendas. O diretor vê boas perspectivas para 2012. “A produção mundial, ao contrario do que acontece no Brasil, está em queda, o que gera déficit de carne em alguns lugares do planeta e isso é bom para o Brasil, é bom para os exportadores”, avalia Fabiano Rosa, diretor do frigorífico.
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