Assalto frustrado reabre o debate sobre segurança nas agências.
Criminosos usaram cadeira de rodas para entrar armados em agência.
Trinta e cinco pessoas ficaram na mira de três assaltantes dentro da agência do Brasdesco, na avenida Azenha, uma das mais movimentadas da capital gaúcha. Depois de quatro horas de negociação, os reféns foram liberados e três assaltantes foram presos. A polícia confirma que um dos criminosos se passou por cadeirante para entrar na agência, sem passar pela porta giratória de segurança. As armas estavam escondidas embaixo do assento da cadeira de rodas.
Segundo a Associação dos Bancos, a revista minuciosa de cadeirantes é evitada pelas agências por causa elevado número de processos de dano moral contra os bancos. Mas a entidade adianta que quer retomar o debate sobre o assunto."Eu acho que essa questão tem que ser discutida. É o calcanhar de Aquiles, porque as portas giratórias são ultrapassadas com certa facilidade através desse mecanismo da cadeira de rodas", diz o diretor jurídico da Associação dos Bancos, Flávio Couto e Silva.
A Fundação de Articulação e Desenvolvimento de Políticas Públicas para Pessoas Portadoras de Deficiência e de Altas Habilidades (Faders) no Rio Grande do Sul disse que concorda que o assunto precisa ser debatido, desde que os direitos dos cadeirantes sejam preservados.
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