MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Anfavea diz considerar importante manutenção de acordo Brasil-México


Governo estudaria mudança que pode mexer com importação de carros.
Atualmente, veículos vindos do país norte-americano não pagam taxa.

Do G1, com informações da Reuters
 A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) afirmou que "considera importante" a manutenção do acordo entre Brasil e México que permite que carros produzidos no país norte-americano sejam trazidos sem a cobrança de taxa de importação.
O governo estaria avaliando mudanças nessa regra, que passou a valer em 2000. A secretária de Comércio Exterior (Secex), Tatiana Lacerda Prazeres, afirmou na última quarta-feira (1º) que "(a suspensão ou o rompimento do acordo) está em discussão no governo", mas não detalhou a proposta que estaria sendo analisada.
O México é a terceira principal origem de veículos importados vendidos no país e os carros vindos de lá também estão isentos do aumento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) que começou a valer em dezembro passado. Ou seja, concorrem de igual para igual com os veículos nacionais.
A mudança no acordo entre os dois países, assim como a alta do IPI, faria parte de uma estratégia para conter a entrada de carros produzidos no exterior e que já representam quase um quarto do total vendido no Brasil. Uma das ideias seria evitar a imposição de tarifas de importação para as compras mexicanas só até 2013.
A Anfavea destacou que "acordos internacionais de comércio, a exemplo do Acordo Brasil-México, são dinâmicos e podem ser atualizados, ampliados e ou ajustados em sua abrangência e condições". Segundo a entidade, o comércio automotivo de veículos e peças entre os dois países movimentou US$ 4,3 bilhões em 2011, volume que representa 47% do fluxo comercial entre eles.
Terceiro no rankingEm 2011, o México ficou no terceiro lugar no ranking de principais origens de importações brasileiras de veículos, com participação de 13,8%, atrás de Coreia do Sul, com 19,2%; e Argentina, com 44%, conforme dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Apenas em dezembro, porém, o percentual mexicano foi de 20,2%, enquanto a fatia da parceira de Mercosul Argentina foi de 41,5% e a Coreia do Sul correspondeu a 13,5%.
O acordo atual entre Brasil e México permite fluxo de automóveis, peças e partes de veículos sem incidência ou com redução de tarifas de importação. Pelos dados preliminares do governo federal, nos primeiros anos, o Brasil registrou saldo positivo no comércio de automóveis com o México. Mas, nos últimos anos, passou a registrar dados negativos. Atualmente, montadoras no Brasil têm usado o acordo para complementar suas ofertas no país, com modelos mais sofisticados ante um parque fabril nacional mais voltado a veículos compactos populares.
Segundo reportagem do jornal "Valor Econômico" publicada nesta quinta (2), a decisão de romper o acordo automotivo com o México já teria sido tomada pelo governo, devendo ser anunciada nos próximos dias. A anulação respeitaria os termos acertados com o país e que exigem uma comunicação prévia de 14 meses.
Os modelos atualmente trazidos do México são Chevrolet Captiva, Dodge Journey, Fiat 500,
Fiat Freemont, Ford New Fiesta, Ford Fusion, Honda CR-V, Nissan March, Nissan Tiida,
Nissan Versa, Volkswagen Jetta e Volkswagen Jetta Variant.

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