Secretaria de Saúde inicia campanha contra a leptospirose em Goiânia

 

Ação começou nesta segunda-feira (9) em áreas que podem ser alagadas.
Em 2011, foram registrados quatro casos da doença na capital.

Do G1 GO, com informações da TV Anhanguera

Começou nesta segunda-feira (9), em Goiânia, a campanha de prevenção à leptospirose. A ação teve início na Vila Roriz. Em 2011, foram registrados quatro casos da doença na capital.
A leptospirose é transmitida principalmente quando a pessoa entra em contato com alimentos ou com a água contaminada pela urina do rato. Por isso, os casos costumam ser mais frequentes durante o período de chuvas, quando ocorrem alagamentos e inundações. Por esse motivo, as equipes da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) vão atuar nos locais identificados pela Defesa Civil como áreas de risco de alagamento.
Segundo a diretora de vigilância da SMS, Flúvia Amorim, agentes de endemias e enfermeiros vão visitar casa por casa, não só nas áreas que foram delimitadas pela Defesa Civil, mas também em outras regiões. “À medida em que a água sobe, o rato, que é o grande transmissor da leptospirose, também pode ir subindo e saindo das áreas de alagamento. Por isso, que o trabalho vai ser feito de uma forma mais ampliada”.
Duas frentes
O trabalho da SMS foi dividido em duas frentes. A primeira é voltada para moradores de áreas alagadas, com o trabalho de conscientização. “Vamos explicar para eles quais as medidas preventivas, para que evitem ao máximo o contato da pele com essa água alagada. O rato urina nessa água e as pessoas, ao andarem nela, podem pegar essa bactéria, que entra pela pele”, explica a diretora.
Outra frente de trabalho é em relação aos profissionais. “Os sintomas de leptospirose são febre, dor de cabeça e dor no corpo. Sintomas parecidos com os da dengue. Por isso, nossos profissionais precisam estar atentos. A pessoa que tiver os sintomas deve comunicar o médico que é morador de uma área de alagamento para que ele possa diferenciar se é dengue ou leptospirose”, orienta Flúvia Amorim.
Prevenção
De acordo com a diretora, o ideal é que as pessoas utilizem uma proteção para que a pele não entre em contato com a água. “Se não for uma bota, use um saco plástico amarrado na perna ou amarrado nas mãos. A bactéria entra na pele íntegra, sem nenhum ferimento”, ressalta.
Caso não tenha como evitar o contato, é importante lavar o mais rápido possível. Também é necessário lavar com água sanitária a casa e os utensílios de cozinha que ficaram embaixo da água.