Débitos são de internações do SUS em UTIs particulares em 2009 e 2010.
Hospitais já deixaram de internar pacientes por falta de pagamento do GDF.
O governo do Distrito Federal reconheceu nesta quarta-feira (4) dívidas que somam mais de R$ 3,2 milhões com entidades privadas de saúde. Os débitos são referentes ao custo de internações de pacientes da rede pública em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) particulares nos anos de 2009 e 2010.
Por meio de nota, a Secretaria de Saúde informou que a publicação no Diário Oficial é um “ato formal” após a aprovação das contas apresentadas pelos hospitais. “A publicação do reconhecimento de dívidas passadas é um ato formal em atendimento ao decreto 32.845, de 08 de abril de 2011, com a análise dos documentos encaminhados pelos respectivos hospitais que, depois de conferidos e aprovados, seguem para publicação e pagamento”, disse.
Pelo publicado no Diário Oficial do DF desta quarta, o maior credor do governo é o Instituto de Terapia Intensiva e Serviços Médicos Hospitalares, para o qual o governo deve mais de R$ 1,1 milhão. O instituto é seguido pelo Home-Hospital Ortopédico e Medicina Especializada (com crédito de mais de R$ 700 mil) e pelo Hospital Santa Lúcia (mais de R$ 597 mil). Outras seis instituições são citadas no Diário Oficial.
Histórico
Em novembro de 2011, os hospitais particulares filiados Sindicato Brasiliense de Hospitais, Casas de Saúde e Clínicas decidiram não internar mais pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). A decisão deve-se à falta de pagamento por parte do GDF, segundo o Sindicato Brasiliense de Hospitais, Casas de Saúde e Clínicas.
Os estabelecimentos alegam que estão sem receber do governo desde 2009 e que a dívida chega a R$ 103 milhões. A suspensão dos contratos foi feita após decisão judicial que autoriza estabelecimentos que tenham crédito com a Secretaria de Saúde em atraso a mais de 90 dias a suspender o atendimento.
Com o rompimento, o GDF conta com 75 leitos a menos para os pacientes do SUS. Em janeiro de 2012, cálculos da Secretaria de Saúde indicam que a rede pública conta com 255 leitos próprios de Unidade de Terapia Intensiva e mais dez de convênio com o HUB.
Em novembro, a Secretaria de Saúde do DF informou em nota que as contas de 2011 com os hospitais estão pagas. Em relação a 2009 e 2010, o GDF ainda não quitou totalmente a dívida. Os donos dos estabelecimentos negam a informação da secretaria de que os débitos relativos a 2011 estariam pagos e calculam que a dívida do ano passado é de R$ 14 milhões.
A superintendente do Sindicato Brasiliense de Hospitais, Casas de Saúde e Clínicas, Danielle Feitosa, informa que os hospitais particulares recebem R$ 508 por leito de UTI utilizado pelo SUS. A esse valor são acrescidos os gastos com honorários médicos e medicamentos, o que resulta, segundo ela, em uma média de R$ 800.
Por meio de nota, a Secretaria de Saúde informou que a publicação no Diário Oficial é um “ato formal” após a aprovação das contas apresentadas pelos hospitais. “A publicação do reconhecimento de dívidas passadas é um ato formal em atendimento ao decreto 32.845, de 08 de abril de 2011, com a análise dos documentos encaminhados pelos respectivos hospitais que, depois de conferidos e aprovados, seguem para publicação e pagamento”, disse.
Pelo publicado no Diário Oficial do DF desta quarta, o maior credor do governo é o Instituto de Terapia Intensiva e Serviços Médicos Hospitalares, para o qual o governo deve mais de R$ 1,1 milhão. O instituto é seguido pelo Home-Hospital Ortopédico e Medicina Especializada (com crédito de mais de R$ 700 mil) e pelo Hospital Santa Lúcia (mais de R$ 597 mil). Outras seis instituições são citadas no Diário Oficial.
Histórico
Em novembro de 2011, os hospitais particulares filiados Sindicato Brasiliense de Hospitais, Casas de Saúde e Clínicas decidiram não internar mais pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). A decisão deve-se à falta de pagamento por parte do GDF, segundo o Sindicato Brasiliense de Hospitais, Casas de Saúde e Clínicas.
Os estabelecimentos alegam que estão sem receber do governo desde 2009 e que a dívida chega a R$ 103 milhões. A suspensão dos contratos foi feita após decisão judicial que autoriza estabelecimentos que tenham crédito com a Secretaria de Saúde em atraso a mais de 90 dias a suspender o atendimento.
Com o rompimento, o GDF conta com 75 leitos a menos para os pacientes do SUS. Em janeiro de 2012, cálculos da Secretaria de Saúde indicam que a rede pública conta com 255 leitos próprios de Unidade de Terapia Intensiva e mais dez de convênio com o HUB.
Em novembro, a Secretaria de Saúde do DF informou em nota que as contas de 2011 com os hospitais estão pagas. Em relação a 2009 e 2010, o GDF ainda não quitou totalmente a dívida. Os donos dos estabelecimentos negam a informação da secretaria de que os débitos relativos a 2011 estariam pagos e calculam que a dívida do ano passado é de R$ 14 milhões.
A superintendente do Sindicato Brasiliense de Hospitais, Casas de Saúde e Clínicas, Danielle Feitosa, informa que os hospitais particulares recebem R$ 508 por leito de UTI utilizado pelo SUS. A esse valor são acrescidos os gastos com honorários médicos e medicamentos, o que resulta, segundo ela, em uma média de R$ 800.
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