Excesso de chuva está comprometendo lavouras do norte do estado.
Umidade prejudicou as plantas e a qualidade dos frutos.
O produtor só percebe o prejuízo quando o mamão maduro chega ao consumidor. O fungo na base deixa o fruto impróprio para o consumo. Muitos frutos da fazenda em Jaguaré, no norte do Espírito Santo, chegaram ao mercado sem condições de consumo. “Eu já tive rejeições no supermercado. Quando o problema aparece, eu tenho de ressarcir as pessoas”, diz o agricultor Aroldo Cunha.
O produtor Aroldo Cunha já perdeu mais de mil plantas. A produção que era de 35 toneladas de mamão por semana caiu para 30 toneladas. Com toda chuva, a aplicação de fungicidas fica prejudicada.
Mesmo com o trabalho de prevenção, o produtor Geraldo Fereguetti também teve perdas. Valetas nas lavouras foram feitas para drenar a água, mas mesmo assim mais de 15 mil plantas foram perdidas. A queda na produção causou aumentou no preço do fruto. O quilo do mamão é vendido por R$ 0,80, mais que o dobro do valor praticado no mesmo período do ano passado. O Espírito Santo é o segundo maior produtor de mamão do país e só perde para a Bahia.
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