MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Produtores do interior de SP investem na produção de pitaya baby

 

Fruta chega a custar cinco vezes mais que a comum.
Clima favoreceu a produção da fruta em São Paulo.

Do Globo Rural
A agricultora Undelina Zanotti passeia pela roça com orgulho, o tamanho das pitayas indica que a safra vai ser 30% maior este ano. A fruta bonita e graúda é resultado do clima que ajudou. A chuva veio na hora certa.
Os cerca de 300 pés dividem espaço com bananeiras nos sete hectares do sítio que fica no município de Itajobi. Há 10 anos, família resolveu apostar na pitaya atraída pelo alto valor de mercado. Nesta safra, eles esperam vender o quilo da fruta por R$ 6, R$ 1 a mais que no ano passado.
A pitaya ainda é pouco conhecida no Brasil. A espécie que produz frutas de tamanho grande é nativa da América Central e adaptou-se bem ao clima brasileiro.
Em busca de mais lucros, alguns produtores estão investindo em outro tipo de pitaya, a baby. Ela é bem menor e mais vermelha que a comum e têm outras vantagens: para o consumidor é bem mais saborosa e para os produtores chega a custar cinco vezes mais. O quilo da pitaya baby é vendido por R$ 25 e a colheita vai até maio.
Uma espécie de cacto que produz a pitaya baby é típica do cerrado brasileiro. Ela também é produzida em outros estados como Minas Gerais, Bahia, Mato Grosso e Goiás. O tempo de cultivo é o mesmo da comum, mas a principal mudança está na forma de colher a fruta.
Para apoiar o crescimento e dar sustentação à planta, estacas de cerca de 1,5 metro são utilizadas na lavoura. A safra vai de janeiro à maio.

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