Em Minas Gerais, muitos criadores decidiram reduzir a produção.
Enquanto o preço pago caiu cerca de 30%, o milho subiu 20%.
Atualmente, não se sabe por quanto tempo será possível manter esse ritmo, já que no estoque ainda estão armazenadas 450 toneladas de carne, aproximadamente metade da capacidade.
Na mesma época do ano passado, as câmaras estavam praticamente vazias. O resultado é reflexo da queda nas vendas. “Cairam em torno de 50% devido às férias escolares, às pessoas estarem viajando e aos supermercadistas terem produto estocado”, explica Helvécio Carrilho, gerente de vendas.
Normalmente, em janeiro cai o consumo e o mercado se retrai. Além disso, o que preocupa os avicultores é que a situação este ano ficou mais complicada.
Essa semana, o criador independente de Minas Gerais recebeu pelo quilo da ave viva R$ 1,60, em média, queda de 33% de um mês pra cá. Enquanto isso, o preço do milho subiu 20% no mesmo período.
Para tentar diminuir o prejuízo, a saída que muitos avicultores encontraram foi suspender a produção. No centro-oeste de Minas Gerais, muitas granjas só vão voltar a produzir em fevereiro.
O preço do porco também caiu de um mês pra cá, só que a proporção foi menor. Em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, o quilo do suíno tipo carne teve uma redução de 6%.
Nenhum comentário:
Postar um comentário