MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Preço de comercialização da saca de feijão anima agricultores de MG

 

Valor vem se mantendo em alta no mercado há pelo menos três meses.
Produtor tem recebido cerca de R$ 150 a R$ 160.

Do Globo Rural
A chuva em Minas Gerais fez o produtor de feijão investir mais em tratos culturais para não perder as lavouras. Agora, com a proximidade da colheita, os agricultores torcem para que o tempo fique seco e as máquinas possam trabalhar sem preocupação.
As nuvens carregadas são motivo de preocupação para o produtor Rodrigo Coelho, de Lagoa Formosa, no Alto Paranaíba. O excesso de chuva já aumentou o custo de produção e ele teve que dobrar as aplicações de fungicidas nos 113 hectares de feijão, o que gerou uma despesa de R$ 120 por hectare.
“A produtividade que eu estava esperava pode reduzir devido a essa chuvarada. Hoje, está faltando de 15 a 20 dias para iniciar a colheita e se a chuva não der um tempo pode prejudicar a colheita”, diz Coelho.
Se o excesso de chuva fez aumentar o custo de produção e tem ainda o risco de queda na produtividade, o preço do feijão, que vem se mantendo em alta no mercado há pelo menos três meses, anima os produtores.
Apesar da possibilidade de não produzir 40 sacas de feijão por hectare nos 150 hectares cultivados com o grão, o agricultor Oliveiros Martins está otimista. “No início de novembro, estava em R$ 85 a saca. Hoje, está em torno de R$ 150 a R$ 160 a saca. Mesmo que a produção caia, com esse preço ainda é um bom negócio”, avalia.
De acordo com o último levantamento da CONAB, a produção nacional de feijão primeira safra deve chegar a 1,371 milhão de toneladas, com queda de 18% em relação a safra anterior.

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