MEDIÇÃO DE TERRA

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quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

PF irá investigar movimentações financeiras atípicas no TRT do RJ

Relatório do Coaf diz que funcionário movimentou R$ 282 milhões em 2002.
Presidente do Tribunal afirma desconhecer qualquer irregularidade.

Do G1, com informações do Jornal Nacional
A Polícia Federal abriu nesta quarta-feira (18) um inquérito para investigar denúncias de que um servidor do Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro teria feito movimentações milionárias, consideradas atípicas, em 2002.
De acordo com relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), um único funcionário do TRT-RJ movimentou R$ 282 milhões em 2002. Na terça (17), o presidente do Coaf, Antonio Gustavo Rodrigues, afirmou que se tratava de um doleiro que se tornou servidor público, e que ele já teria sido preso como resultado de uma investigação policial.
O relatório do Coaf mostrou que juízes e servidores de todo o país fizeram movimentações atípicas entre 2000 e 2010, somando R$ 855 milhões.
Segundo Maria de Lourdes Sallaberry, presidente do TRT-RJ, o Tribunal nunca foi informado sobre qualquer irregularidade em movimentações financeiras de funcionários. “Nós não temos nenhuma notícia de servidor nosso, no exercício da função, que tivesse sido preso. Nós teríamos essa ciência. Se de 2002 até hoje, algum servidor nosso tivesse sido preso, nós saberíamos”, afirmou a presidente.
Investigação
A identidade do suspeito não foi revelada porque não há autorização da Justiça. Gustavo Rodrigues afirmou nesta quarta que está impedido por lei de dar mais detalhes sobre o servidor, e que todas as informações fazem parte de um relatório já entregue à Polícia Federal. Não se sabe se o servidor ainda está ligado ao Tribunal.
O TRT pediu nesta quarta ao Ministério Público Federal que investigue o caso. A Ordem dos Advogados do Brasil do Rio de Janeiro quer o nome do responsável pelas movimentações milionárias.
“Se houve, como disse o presidente do Coaf, prisão, ação penal, não há sigilo. Essa pessoa respondeu ou está respondendo a processo. Então não tem porque esconder o nome dela”, declarou o presidente da OAB-RJ, Wadih Damous.

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