Pesquisadora do Ceará recomenda água de coco após análise positiva

 

Pesquisa levou em conta a concentração de salmonela e coliformes fecais.
Risco de contaminação é baixo, diz pesquisadora da UFC.

Do G1 CE, com informações da TV Verdes Mares

 Engenheiros de alimentos do Laboratório de Microbiologia da Universidade Federal do Ceará (UFC) obtiveram resultado positivo ao realizaram um teste para saber se água de coco vendida em Fortaleza está apta para o consumo humano. "Todas as três amostras tiveram um resultado microbiológico muito bom", garantiu a doutora em Microbiologia, Evânia Figueiredo. "Quando você parte um coco, a água pode sofrer uma contaminação em relação ao gelo que esteja imerso, à faca na hora de cortar ou àquele instrumento que usam para perfurá-lo. Então, tudo isso pode levar a uma contaminação, mas pode-se dizer que o risco é baixo", afirmou Evânia.
Com resultados positivos, a pesquisadora aproveitou para indicar a água de coco como alimento importante para enfrentar o calor. "É um bom hidratante, um repositor natural", avaliou.

Os pontos de venda foram escolhidos de forma aleatória e os cocos foram transportados em sacos plásticos.. Em alguns pontos de venda, foram encontrados armazenamento em depósitos de ferro. Primeiro ponto foi no calçadão da Beira Mar, em um pequeno estande com teto de palha. A unidade do coco custou R$ 1. O segundo ponto foi uma banca improvisada no calçadão da Beira Mar em frente à Rua Frei Mansueto, na Volta da Jurema. Aqui foi pago R$ 1,50 pelo coco. Terceiro ponto de venda: no centro, Rua Guilherme Rocha esquina com Rua Floriano Peixoto, em frente à Praça do Ferreira. Coco Custou R$ 2,00.

A pesquisa levou em conta a concentração da bactéria salmonela em 25 ml de amostra e de coliformes fecais a 45 graus centígrados. Os cocos foram lavados e esterilizados antes de serem abertos e o resultado saiu em 72 horas.