MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 21 de janeiro de 2012

Período de chuva expõe motoristas a problemas com qualidade do asfalto


Resultado é um festival de buracos e acidentes. Só em Goiânia, prefeitura mapeou 11 mil buracos e afirma que está tentando acabar com eles.

O período de chuva expõe os motoristas a um dos principais problemas de ruas e estradas brasileiras: a qualidade do asfalto. O resultado é um festival de buracos e acidentes.

A água da chuva engana. São várias crateras que toma conta das ruas sempre que chove. Nas estradas, o problema se repete. “Você bate a roda do carro no buraco e amassa”, reclama um motorista.
O prejuízo não é só material. Uma mulher se acidentou em um deles. “O buraco já está aí há mais de uma semana. Não vi e caí”, conta.
Enquanto isso, em um dos buracos, os moradores colocam areia e entulho, e por conta própria, tentam cobri-lo. Só em Goiânia, a prefeitura mapeou 11 mil buracos e afirma que está tentando acabar com eles.
Um grande buraco foi coberto há poucos dias em uma avenida. Mas segundo os especialistas, o trecho pode não resistir a uma próxima chuva. Os sinais disso já começaram a aparecer. O asfalto já está rachando e está mole, fácil até de sair.
Segundo a engenheira Lilian Rezende, da Universidade Federal de Goiás, falta qualidade no asfalto usado no Brasil. A vida útil da pista deveria ser de 15 anos, mas na prática: “Com cinco anos, o material já começa a mostrar problema e você já teria que vir com algum tipo de manutenção”, explica.
Para a especialista, a recuperação do asfalto deve começar quando aparecem as primeiras trincas. Elas são o primeiro sinal do que está por vir: “É mais rápido e menos oneroso você só selar um trinca. Porque se a profundidade do dano for grande, você vai ter que fazer um remendo profundo e até uma reconstrução total do pavimento. E isso é mais caro”, afirma.
JORNAL NACIONAL

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