MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Paraguai investe para garantir segurança aos turistas brasileiros

 

Polícia recomenda evitar camelôs e comprar em grandes galerias.
Cota para compras na Argentina e no Paraguai é de US$ 300.

Bibiana Dionísio Do G1 PR, em Foz do Iguaçu
Por estar em região de fronteira, Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, é procurada também por turistas que querem fazem compras em Ciudad Del Este, no Paraguai, e em Puerto Iguazú, na Argentina. No Paraguai, o que mais se vê é comerciante abordando turistas. Eles perguntam o que o visitante procura e o leva para a loja que representaa. Mas é preciso tomar cuidados e saber escolher os estabelecimentos comerciais
As ruas centrais de Cuidad Del Este são replets de camelos e ambulantes (Foto: Bibiana Dionísio/ G1)As ruas centrais de Ciudad Del Este são repletas de camelôs e ambulantes (Foto: Bibiana Dionísio/ G1)
De acordo com o chefe da Polícia Turística do Paraguai, Julio Medina, é preferível comprar nas grandes galerias. “As galerias são mais sérias”, disse Medina. Segundo ele, quanto maior a loja, melhor e, além disso, não é recomendado comprar nos camelôs espalhados pela cidade. De todas as ocorrências registradas na Polícia Turística de janeiro a 21 de novembro de 2011, 98% foram feitas por brasileiros.
A Polícia Turística foi criada em 2008 com o intuito de trabalhar preventivamente para evitar que os visitantes sejam lesados. O crime mais comum, segundo Medina, é o “assalto por falsos parceiros”. Isso ocorre quando os turistas contratam conduções alternativas, que não possuem autorização, para transportar turistas do Brasil para o Paraguai. Medina explicou que os assaltantes costumam levar os turistas para áreas rurais e roubar toda a mercadoria e o dinheiro dos passageiros.
A segunda infração mais cometida é a cobrança indevida. O comerciante passa no cartão de crédito um valor superior ao feito pelo turista. Em alguns casos, o valor é três vezes maior.
“O turista tem que conferir os valores ainda na loja”, destacou Medida.
Julio Medina, chefe da Polícia Turística do Paraguai (Foto: Bibiana Dionísio/ G1)Julio Medina, chefe da Polícia Turística do Paraguai
(Foto: Bibiana Dionísio/ G1)
E em terceiro lugar na lista dos crimes mais cometido está a não entrega do produto comprado. O turista compra, normalmente, um eletrônico em Ciudad Del Este e passa o endereço do hotel para receber a mercadoria mais tarde. Mas recebe uma caixa com pedras ou garrafas de água. “É melhor levar a compra”, disse medida.
São 30 policiais da Polícia Turística atuando nas ruas de Ciudad Del Este. Eles distribuem uma cartilha com dicas de segurança aos turistas e orientam como eles devem proceder, caso sejam enganados.

Horários
Não existe oficialmente um horário de funcionamento do comércio paraguaio, mas na prática as lojas abrem às 7h30 e ficam abertas até as 16h30 de segunda a sábado. São poucas lojas que abrem aos domingos, menos de 5%. Nestes casos, o horário de funcionamento, em média, é das 8h ao meio-dia e meia. No fim do ano, mais lojas acabam estendendo o horário de funcionamento, inclusive, aos domingos. É preciso ficar atento ao fuso horário, o Brasil está uma hora à frente.

Puerto Iguazú
Além de Ciudad Del Este, Puerto Iguazú, na Argentina, é muito procurada para compras por causa dos Duty Free Shop, que possuem mercadorias importadas que, dependendo do cambio, acabam ficando com preços mais acessíveis do que os cobrados no Brasil. Para atravessar a aduanda Argentina é necessário apresentar carteira de identidade ou passaporte e, por causa do horário de verão brasileiro, o país vizinho fica com uma hora a menos.
Duty Free Shop funciona diariamente 10h às 21h, horário brasileiro (Foto: Bibiana Dionísio/ G1)Duty Free Shop funciona diariamente das 10h às 21h, horário brasileiro (Foto: Bibiana Dionísio/ G1)
Existe um limite de compras tanto para o turista que vai para a Argentina quanto para aquele que vai para o Paraguai. De acordo com determinação da Receita Federal brasileira, a cota é de US$ 300. Este teto, que é intransferível, pode ser atingido uma vez a cada 30 dias. Caso o turista compre mais do que o limite de isenção, ele vai pagar 50% do valor excedente em imposto.

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