MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Número de médicos em greve no AM sobe para 800, diz sindicato

Médicos exigem a equiparação do piso salarial de R$ 4,5 mil para R$ 9,1 mil.
O movimento grevista iniciou no dia 16 de janeiro.

Carlos Eduardo Matos Do G1 AM

O número de médicos de Manaus e do interior do Amazonas que aderiram à greve subiu de 180 para mais de 800 em uma semana. A informação é do presidente do Sindicato dos Médicos do Amazonas (Simeam), Mário Vianna. Com isso, o número de hospitais, policlínicas e Unidades Básicas de Saúde do Estado e do Município afetados pela greve ficou maior. O movimento grevista iniciou no dia 16 de janeiro.

Em assembléia, realizada na manhã desta segunda-feira (23), a categoria decidiu continuar com a paralisação, já que o Estado e o município ainda não apresentaram contra-propostas. Cerca de 180 profissionais acompanharam a reunião na sede do sindicato.

O movimento grevista seguiu com a distribuição de panfletos nas ruas de Manaus. "O número de adeptos à greve era pequeno porque há pressão por parte de fundações e os profissionais que atuam em Regime Especial Temporário (RET) não se sentiam seguros em participar do movimento. A greve está ganhando força e a situação chegou ao limite", afirmou.
Uma reunião entre o Simeam e representantes dos governos estadual e municipal, agendada para às 15h desta segunda, no auditório do Ministério Público do Trabalho (MPT), em Manaus, pode decidir o futuro da categoria. Os médicos do Amazonas exigem a equiparação do salário, hoje em R$ 4,5 mil, com o piso nacional, que é de R$ 9,1 mil, e o reajuste pode ser feito de forma escalonada.

De acordo com Mário Vianna, os grevistas buscam também ter o apoio do Conselho Regional de Medicina do Amazonas (CRM-AM), que ainda não se declarou oficialmente. "Temos o apoio não oficial do Conselho. Sabemos que o nosso movimento é legítimo e ético, mas se a entidade manifestar-se de maneira oficial, o movimento terá mais credibilidade", destacou.

A Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) informou, por meio de nota, que o atendimento nas unidades da Prefeitura de Manaus, nesta segunda-feira (23), está sendo realizado sem interrupções. A adesão da categoria à paralisação dos médicos mantém-se em torno de 11%. Os gestores das unidades foram orientados a adotar todas as medidas necessárias – incluindo o remanejamento de profissionais –, para assegurar o atendimento à população.
A secretaria informou ainda que os servidores da SEMSA possuem Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCSS) e a atual administração cumpre com a data-base da categoria. No acumulado dos últimos três anos (2009-2011), os servidores da saúde (incluindo os médicos) foram contemplados com reposição salarial de 17%.

A Secretaria de Estado de Saúde (Susam) ficou de informar a atual situação das unidades de saúde do Estado até a tarde desta segunda.

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