MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

No PR, exportação de miúdos ajuda no faturamento dos frigoríficos

Carnes pouco consumidas no Brasil, têm muita procura em outros países.
Exportação de produtos agropecuários, como miúdos de suínos, aumentou.

Do Globo Rural
De carne de porco muito brasileiro gosta, mas muitas partes como o focinho, a bexiga e o tímpano, até três anos eram descartadas por um frigorífico em Ibiporã, norte do Paraná. Até que a empresa descobriu consumidores que apreciam, e muito, esses miúdos lá fora.
"Nós temos o consumo da carne suína, mas os miúdos não são aproveitados no Brasil. Então a exportação aparece como um mercado com remuneração muito melhor", explica Catherine Anzolin, gerente de exportação do frigorífico.
Os preços superam os de alguns cortes bastante consumidos no Brasil. Enquanto o quilo do pernil é vendido aqui por R$ 5,20, em média, o estômago suíno é exportado por R$ 6,80 o quilo.
Das 40 mil toneladas de carne suína produzidas por mês no frigorífico, 30 toneladas são de miúdos.Também são aproveitadas partes como orelhas, pés, língua, rins, reto e útero. A venda dos miúdos corresponde a 5% do faturamento da empresa.
Na lista dos itens mais procurados estão ainda sangue, pâncreas, rabo de boi e miúdezas em geral de bovinos, suínos e aves.
O valor das exportações aumentou 10% em relação a 2010. O maior comprador é Hong Kong, que absorve metade da produção nacional. Outros países consumidores são Japão, Vietnã, Cuba e Venezuela.
Um levantamento divulgado pelo Ministério da Agricultura mostra que, no ano passado, o Brasil arrecadou US$ 438 milhões com a exportação de produtos agropecuários pouco consumidos internamente.

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