MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 22 de janeiro de 2012

FORA DA CURVA

DORA KRAMER - O Estado de S.Paulo
Celebrada por cientistas, recebida em silêncio pelos partidos governistas aliados e vista com desconfiança queixosa no PT, a nomeação do físico Marco Antonio Raupp para o Ministério da Ciência e Tecnologia suscita dúvida sobre seu significado.

A chamada "indicação técnica", principalmente em pasta ocupada há nove anos por critério político-partidário, não deixa de ter sido uma surpresa. Em princípio alentadora.
Não porque o técnico represente garantia de lisura e eficiência ou a opção política seja necessariamente deletéria.
Há técnicos corruptos e ineficientes como há políticos de boa conduta e capacidade de fazer o que Fernando Henrique Cardoso em seu recente livro-depoimento, A soma e o resto, define como "a arte de reunir condições para tornar possível o necessário".
A razão do alento como pressuposto é que Raupp foi escolhido por mérito específico na área.
É presidente licenciado da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SPBC), foi diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, criou o Centro de Previsão de Assuntos Climáticos e atualmente ocupa a presidência da Agência Espacial Brasileira.

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