MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

FMI adverte sobre perigo de contágio de crise bancária na América Latina

 

Se a crise se agravar, impacto nas filiais dos bancos na região será maior.
Morosidade econômica dos mais ricos prejudicará crescimento da AL.

Do G1, com informações da France Presse
O agravamento da crise financeira da zona do euro poderá contaminar bancos com filiais na América Latina, advertiu nesta quarta-feira (4) o responsável para a região do Fundo Monetário Internacional (FMI), Nicolás Eyzaguirre.
Nicolás Eyzaguirre, responsável para a América Latina do Fundo Monetário Internacional (FMI) (Foto: Divulgação)Nicolás Eyzaguirre, responsável para a América Latina do Fundo Monetário Internacional (FMI) (Foto: Divulgação)
"Se a crise financeira na Europa se agravar, o impacto sobre a estabilidade financeira dos bancos filiais da zona do euro na América Latina pode ser muito maior", explicou o funcionário em um blog do FMI para avaliar as perspectivas econômicas da América Latina.
A região já demonstrou um bom manejo dos efeitos da crise mundial desde 2008, mas a persistente morosidade econômica nos países desenvolvidos não lhe permitirá aumentar sua taxa de crescimento em 2012, prevista em 4%.
O Fundo atualizará essas previsões em 24 de janeiro, mas a princípio, a América Latina não terá revisada para cima suas perspectivas, disse Eyzaguirre.
"Na medida em que a crise europeia permanece contida, o mais provável é que o crescimento na América Latina continue sendo positivo, ainda que menor que o de 2010-11", disse.
Segundo Eyzaguirre, algumas filiais de bancos da zona do euro mantêm uma quarta parte dos ativos bancários dos países latino-americanos, e muitos desses bancos estão adotando políticas de crédito mais conservadoras para reforçar seus balanços, explicou.
O Banco Espanhol, que sofre crescentes problemas de financiamento nos mercados, possui 25% do mercado no México, Chile e Peru.
"Apesar de estes bancos terem tido a precaução de financiar a maior parte de suas atividades na América Latina com depósitos de residentes e em moeda local, é possível que gerem uma grande demanda por fundos em dólares, seja por uma menor oferta de suas casas matrizes ou por um corte das linhas de crédito externa", disse Eyzaguirre.

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