No Nordeste da Argentina, o sol forte queimou parte das pastagens.
O gado começa a sentir os reflexos da estiagem.
A seca prejudica principalmente as lavouras de soja. Sem chuva, a planta não se desenvolveu como deveria. Em uma área de 10 hectares, as perdas devem chegar a 30%.
Mesmo as lavouras irrigadas, como as de arroz, são motivo de preocupação porque a água armazenada pode não ser suficiente para irrigar até o fim do ciclo. Segundo a Federação Agrária Argentina, a seca afeta as principais regiões de grãos do país, Cordoba, Santa Fé e Buenos Aires.
O governo nacional avalia a criação de um decreto de emergência em virtude do desastre que está ocorrendo no país. Para os produtores que tiveram prejuízo, está em estudo uma forma de subsídio para que o trabalho continue.
Os produtores pedem ainda a eliminação de impostos para exportação, para amenizar os impactos da seca.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos divulgou uma nova estimativa para a safra argentina de grãos. De acordo com o órgão, haverá uma ligeira queda em relação às previsões iniciais, mas tanto no caso da soja quanto do milho, a produção ainda deverá ser maior que a de 2011.
O analista de mercado Antônio Sartori confirma que a seca na Argentina é motivo de preocupação porque é crescente e a quebra é irreversível
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