Cerca de 1,2 mil pessoas trabalham na produção leiteira em Jóia.
Na localidade de Simon Bolívar, não chove há 60 dias.
Enquanto aguarda uma chuva que nunca chega, o agricultor Vanderlei Maroso, 46 anos, vê a renda de sua família ameaçada. Há 60 dias não chove na localidade de Simon Bolívar, em Jóia, cidade de cerca de 8,5 mil habitantes localizada a 450 km de Porto Alegre. Não é só a lavoura que é afetada pela estiagem que atinge o Rio Grande do Sul. A falta de água nos açudes e o pasto queimado atingem agora a produção de leite.
"Só tenho alimento para os bichos para mais dois ou três dias", lamenta o agricultor. "A gente vê eles passando fome, sem água. Não é fácil".
A Secretaria de Administração de Jóia estima em 40% a queda na produção de leite nos últimos dias com a falta de água e a baixa qualidade da ração para as vacas. Além da perda de quantidade, a qualidade do produto também fica ameaçada. O município tem 1,2 mil pessoas trabalhando diretamente em pequenas propriedades ligadas à produção leiteira.
"O comércio parou. Nossa cidade depende quase 100% do setor primário. A seca afeta diretamente o desenvolvimento do município", conta o secretário de Administração, Jorge Jarbas Jesus de Abreu.
Na propriedade de seu Vanderlei, o açude virou barro. Como o pastou secou e a plantação de milho está perdida, a ração fica cada vez mais cara, inviabilizando os custos de produção.
"A gente fica meio emocionado, mas tem que levantar a cabeça e pedir força para Deus", diz o agricultor.
Além do leite, a base da economia da cidade é formada pelas culturas de milho e soja, também afetadas pela seca na região. O principal temor do município para os próximos dias é o abastecimento de água para a população. O Rio Grande do Sul já tem 142 municípios em situação de emergência e mais de 600 mil pessoas afetadas pela seca, de acordo com a Defesa Civil.
"Só tenho alimento para os bichos para mais dois ou três dias", lamenta o agricultor. "A gente vê eles passando fome, sem água. Não é fácil".
A Secretaria de Administração de Jóia estima em 40% a queda na produção de leite nos últimos dias com a falta de água e a baixa qualidade da ração para as vacas. Além da perda de quantidade, a qualidade do produto também fica ameaçada. O município tem 1,2 mil pessoas trabalhando diretamente em pequenas propriedades ligadas à produção leiteira.
"O comércio parou. Nossa cidade depende quase 100% do setor primário. A seca afeta diretamente o desenvolvimento do município", conta o secretário de Administração, Jorge Jarbas Jesus de Abreu.
Na propriedade de seu Vanderlei, o açude virou barro. Como o pastou secou e a plantação de milho está perdida, a ração fica cada vez mais cara, inviabilizando os custos de produção.
"A gente fica meio emocionado, mas tem que levantar a cabeça e pedir força para Deus", diz o agricultor.
Além do leite, a base da economia da cidade é formada pelas culturas de milho e soja, também afetadas pela seca na região. O principal temor do município para os próximos dias é o abastecimento de água para a população. O Rio Grande do Sul já tem 142 municípios em situação de emergência e mais de 600 mil pessoas afetadas pela seca, de acordo com a Defesa Civil.
Açude secou na propriedade de Vanderlei Maroso, em Jóia (Foto: Robson Stefani/RBS TV)
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