MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 8 de janeiro de 2012

Criação de bezerro em gaiola aumenta produção de leite em Goiás

 

Modelo é adotado em fazenda de Rubiataba, no Vale do São Patrício (GO).
Gerente da propriedade diz que sistema facilita ordenha e deixa animal dócil.

Do G1 GO, com informações da TV Anhanguera
Para aumentar a produtividade de leite, uma fazenda de Rubiataba, a 237 quilômetros de Goiânia, adotou a criação de bezerro em gaiola. Com o animal desmamado, a vaca produz mais e aumenta o lucro do produtor. A propriedade rural é a única que tem este tipo de sistema no Vale São Patrício, em Goiás.
Assim que o bezerro nasce, é imediatamente separado da mãe. Ele mama diretamente na vaca no máximo por uma vez. Depois de retirado, o animal é colocado em uma gaiola, onde e recebe a ração e o leite. O bicho é criado desta forma até os seis, sete meses de idade.
Os bezerros são presos duas vezes por dia para alimentação. Depois, ficam soltos num pasto separado da mãe, com a qual não tem nenhum contato.
São 62 gaiolas. Cada uma custou mais de R$ 500. Gerente da fazenda, Valdete Farias explica as vantagens do sistema. "O animal produz mais, a vaca estressa menos. Porque se você mantém o bezerro na ordenha ela fica muito apegada com ele. Se tirou, no máximo em três dias já esqueceu o bezerro", diz.
Outro detalhe, segundo o gerente é que o bezerro criado longe da vaca, se apega ao tratador. "Vira um animal muito dócil", garante.
Cooperativa
Com bezerro na gaiola ou não, o fato é que os leiteiros da região estão produzindo mais. Em 2006, entregavam menos de 10 mil litros por dia. Agora esse número passa de 80 mil litros.
A Cooperativa de Rubiataba (Cooperagro) tem o apoio de uma Central de Negociação que garante melhor preço na entrega do leite. Os produtores do Vale do São Patrício estão vendendo, em média, oitenta centavos o litro de leite.
"Hoje somos 15 cooperativas que negocia na casa de 30 milhões de litros de leite por mês. Isso aí nos dá uma vantagem muito maior do que se estivéssemos negociando isoladamente", diz o presidente da Cooperagro, Pedro Barbosa de Oliveira.

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