MEDIÇÃO DE TERRA

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segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Combate à invasão de produtos chineses será prioridade, diz CNI

 

1ª reunião do Conselho Empresarial Brasil-Argentina deve ser em fevereiro.
De 2005 a 2009, Brasil deixou de exportar US$ 2,5 bilhões para AL, diz CNI.

Do G1, em Brasília
Perdas da Argentina somaram US$ 730 milhões
O combate à invasão de produtos chineses no mercado latino-americano é prioridade do Conselho Empresarial Brasil-Argentina, cuja primeira reunião deve ocorrer em meados de fevereiro, informou nesta segunda-feira (9) a Confederação Nacional da Indústria (CNI).
O Conselho foi criado no ano passado pelas presidentes do Brasil, Dilma Rousseff, e da Argentina, Cristina Kirchner, para buscar soluções para os conflitos comerciais entre os dois países e promover a integração bilateral. O Conselho terá uma secretaria executiva formada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e sua similar do país vizinho, a União Industrial Argentina (UIA).
Segundo a CNI, especialistas calculam que, entre 2005 e 2009, o Brasil deixou de exportar mais de US$ 2,5 bilhões para os países da América Latina por causa da concorrência com a China. As perdas da Argentina somaram US$ 730 milhões, avaliou.
Entre os produtos dos dois sócios do Mercosul que mais perderam mercado para os similares chineses, segundo a CNI, estão químicos, de informática, de telecomunicações e máquinas e equipamentos.
Comércio com a Argentina
A corrente de comércio entre Brasil e Argentina superou os US$ 39,5 trilhões em 2011, com superávit para o Brasil de US$ 5,8 trilhões, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior citados pela CNI.
Os principais produtos brasileiros exportados para a Argentina foram automóveis, minério de ferro, óleo combustível e partes e acessórios de carrocerias para veículos. Entre os principais artigos argentinos importados pelo Brasil estão automóveis, nafta, trigo e farinha de trigo.

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