Catadores inovam e aumentam a renda na região de Sorocaba, SP

 

A partir de agora, eles fornecerão matérial já processado.
Fábrica custou R$ 700 mil e dará aumento de R$ 35 por mês para cada um.

Do G1 Sorocaba e Jundiaí

Os catadores de material reciclável da região de Sorocaba,  no interior de São Paulo, terão aumento na reda com a adoção de nova metodologia de traballho, como mostra a reportagem do TEM Notícias.
Daqui em diante, em vez de entregar embalagens plásticas usadas para a indústria, eles vão fornecer a matéria prima triturada, lavada, derretida, transformada em fios e, por fim granulada.
A fabrica custou R$ 700 mil. Parte da verba, R$ 50 mil, veio do BNDES, e outros R$ 150 mil do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba. A maior contribuição foi da Petrobras: R$ 500 mil.
A capacidade instalada permite o processamento de mais de 200 toneladas de plástico por mês. Por enquanto, as cooperativas estão muito longe da capacidade máxima. Em Sorocaba, são recolhidas por mês apenas 17 toneladas de embalagens.
O produto bruto custa R$ 0,80 o quilo. Depois de processado, o valor sobe para R$ 2,80, um aumento de 350%. O maior lucro será dividido entre todos os cooperados.
Os gestores da fábrica vão investir 80% do faturamento na ampliação do próprio negócio. O restante será distribuído. A capacidade de produção dos primeiros meses deve render R$ 10 mil para os trabalhadores. Significa aumento de R$ 35 por mês no salário, que é de cerca de R$ 800.
Para a renda crescer ainda mais, os trabalhadores dependem do aumento da coleta e da concorrência que regula o preço final do polímero.