Resultado nas lavouras de soja no sudoeste goiano surpreende produtores.
Além de ser um manejo sutentável, minério diminiu os custos de produção.
Além de ser um manejo sutentável e diminuir os custos de produção, o uso do mineral aumenta a produtividade das lavouras. Em uma fazenda de município, a lavoura de soja teve um bom desempenho e as plantas estão carregadas de vagem.
"Para a cultura da soja, nós chegamos a resultados superiores aos com adubação. Chegamos a oito sacas a mais", comemora a agrônoma Cláudia Gorgem.
Em Jataí, os pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) fazem testes com o pó de rocha em pequenas áreas nas lavouras de soja. A matéria prima é encotrada na própria região, com resultados positivos.
"Nós estamos fazendo uma busca de rochas regionais que possam ser usadas na agricultura. E aqui nós temos um grupo razoável delas, que podem diminuir bastante os insumos tradicionais", explica o pesquisador Eder de Souza Martins, da Embrapa.
Nutrientes
Ainda segundo os pesquisadores, o produto fornece nutrientes como cálcio, fósforo e potássio, que ajudam na recuperação do solo. A aplicação é simples, em processo semelhante ao de calcário.
A técnica vem sendo repassada aos agricultores através de palestras em dias de campo. Mais de cinquenta produtores rurais, de várias regiões de Goiás e até de outros estados, assistiram às demonstrações no campo. Os pesquisadores da Embrapa, mostraram as vantagens do uso de pó de rocha na agricultura.
A Embrapa Cerrados coordena há quase dez anos a Rede Agrirocha, formada por cerca de cem pesquisadores em todo o país, que avaliam o potencial das diferentes rochas brasileiras como fontes de nutrientes para a agricultura.
O agricultor Eduardo Martins produz cana e eucalípto em Minas Gerais. Há quatro anos ele utiliza o pó de rocha nas plantações e está satisfeito com a produdutividade. Mas acompanha de perto as pesquisas, na busca por resultados ainda melhores.
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