MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Aftosa no Paraguai faz RS ampliar fiscalização de produtos em aduanas

 

Estado ajudará a reter produtos de origem animal em zona fiscalizada.
Apesar de proibição, órgãos federais não conseguem impedir passagem.

Felipe Truda Do G1 RS
A secretaria de Agricultura do Rio Grande do Sul começa nesta quarta (4) a ampliar a fiscalização da movimentação de rebanhos em uma área no norte do estado por onde poderia chegar o gado vindo do Paraguai, onde há um foco de febre aftosa. O órgão do governo gaúcho também dará apoio a funcionários da Receita Federal na retenção de produtos de origem animal nas aduanas.
Será vistoriada pelo Governo do estado uma área de cerca de 200 quilômetros entre as cidades de Barra do Guarita e Garruchos. Os municípios são próximos à fronteira entre o estado e a Província de Missiones, na Argentina, por onde poderia chegar o gado vindo do Departamento de San Pedro, no Paraguai, onde há registros da doença.
Não há nesta área qualquer ponto por onde seja permitida a entrada de produtos de origem animal. No entanto, devido à falta de fiscalização pelo Ministério de Agricultura nos demais pontos, produtos como doce de leite acabam passando pelas aduanas.
“O Ministério da Agricultura não consegue fiscalizar todos os pontos, então funcionários da Receita Federal ficam lá. Eles se preocupam mais com cotas de produtos e impostos e acabam não sendo agentes para reter este tipo de entrada”, explica o veterinário Rodrigo Etges, do Departamento de Defesa Agropecuária (DDA) da Secretaria Estadual de Agricultura.
No Norte do estado, apenas a aduana de São Borja tem autorização para permitir a entrada de produtos de origem animal.

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