Cléber Salazar é suspeito de vender equipamento para lesar consumidores.
Ele está preso em Curitiba; decisão sobre o pedido deve sair na quinta (12).
O advogado de Cléber Salazar entrou com um pedido de Habeas Corpus nesta quarta-feira (11). Salazar é suspeito de vender equipamentos para postos de combustíveis adulterarem a quantidade de combustível vendida ao consumidor. Ele está preso desde terça-feira (10). A justiça deverá decidir sobre o pedido na quinta-feira (12).
Também nesta quarta, o Instituto de Pesos e Medidas (Ipem) realizou sete inspeções em postos de Curitiba para verificar se havia irregularidades. Segundo o Ipem, apenas um dos postos investigados não apresentou problemas. Nos outros seis, várias bombas apresentavam os lacres de inspeção violados.
Promotores, policiais, técnicos do Ipem e da Agência Nacional do Petróleo e representantes da Delegacia do Consumidor se reuniram na sede do Ministério Público. Juntos, eles decidiram fazer um mutirão, para que, até sexta-feira (13), todos os postos de Curitiba, atendidos pela empresa de Salazar, sejam fiscalizados.
Entenda o caso
No domingo (8), uma reportagem do Fantástico denunciou a fraude na venda de combustíveis. Segundo a reportagem, uma placa vendida pela empresa de Salazar conseguia adulterar a quantidade de combustível vendida aos consumidores. O dispositivo era acionado por controle remoto, para fugir da fiscalização.
Com uma câmera escondida, a equipe do programa flagrou o momento em que Salazar oferece o equipamento a um repórter, que estava disfarçado como dono de um posto de combustível.
Além disso, a equipe também calculou o tamanho do prejuízo dado aos consumidores. Em um dos postos, para cada 20 litros que a bomba mostrava, 1,4 litro não chegava ao tanque. O esquema foi constatado pelo programa em três estados, Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro.
Também nesta quarta, o Instituto de Pesos e Medidas (Ipem) realizou sete inspeções em postos de Curitiba para verificar se havia irregularidades. Segundo o Ipem, apenas um dos postos investigados não apresentou problemas. Nos outros seis, várias bombas apresentavam os lacres de inspeção violados.
Promotores, policiais, técnicos do Ipem e da Agência Nacional do Petróleo e representantes da Delegacia do Consumidor se reuniram na sede do Ministério Público. Juntos, eles decidiram fazer um mutirão, para que, até sexta-feira (13), todos os postos de Curitiba, atendidos pela empresa de Salazar, sejam fiscalizados.
Entenda o caso
No domingo (8), uma reportagem do Fantástico denunciou a fraude na venda de combustíveis. Segundo a reportagem, uma placa vendida pela empresa de Salazar conseguia adulterar a quantidade de combustível vendida aos consumidores. O dispositivo era acionado por controle remoto, para fugir da fiscalização.
Com uma câmera escondida, a equipe do programa flagrou o momento em que Salazar oferece o equipamento a um repórter, que estava disfarçado como dono de um posto de combustível.
Além disso, a equipe também calculou o tamanho do prejuízo dado aos consumidores. Em um dos postos, para cada 20 litros que a bomba mostrava, 1,4 litro não chegava ao tanque. O esquema foi constatado pelo programa em três estados, Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro.
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